Agricultores de Bannach vão produzir cana para alimentar gado #leiteiro

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O objetivo é oferecer a cana, junto com ureia, como alimento para o gado leiteiro durante o período de estiagem.
Agricultores familiares de Bannach, município do sudeste paraense, estão sendo orientados a cultivar cana de açúcar por profissionais da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater). O objetivo é oferecer a cana, junto com ureia, como alimento para o gado leiteiro durante o período de estiagem. Segundo dados da Emater, durante o verão amazônico, quando os pastos secam, a queda da produtividade leiteira pode ultrapassar 30%. Com a adoção da cana na alimentação dos animais, a expectativa é que o rebanho não sofra maiores consequências durante o período sem chuvas, diminuindo o impacto financeiro na produção.

A expectativa da Emater é envolver 60 famílias de diversas comunidades no processo, que começa com a orientação do plantio. “Um dos desafios é fazer com que os nossos agricultores comecem a plantar a cana. Aqui, algumas famílias já adotaram a ideia, mas ainda estamos no início”, informou Paulo Henrique Ribeiro, técnico da Emater.

Preferencialmente, a combinação de cana e ureia é oferecida ao rebanho leiteiro após a ordenha. Por se tratar de um produto doce, a cana vai influenciar diretamente no sabor, e a ureia vai acelerar o metabolismo do animal, proporcionando que o gado também venha a ingerir o capim, mesmo seco. A produtividade média de leite por animal, hoje, é de cinco litros de leite diariamente, quantidade considerada baixa pela Emater. “Precisamos manter a produtividade equilibrada. Se não tivermos alternativas de alimentação para o gado, teremos 3,5 litros de leite por animal”, disse Paulo Henrique Ribeiro.

O trabalho com as famílias será aprofundado a partir de outubro, quando a Emater começará a trabalhar a chamada pública do leite na região. Dentro do cronograma de atividades está a implantação de três unidades de referência para desenvolver o projeto, que contempla 20 famílias em cada comunidade. A cana está pronta para ser servida ao gado um ano e meio após o plantio.
Iolanda Lopes
Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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