Isso, segundo ele, tem ajudado a provar a eficiência da estratégia da BRF, que tem como um de seus planos se tornar cada vez mais uma empresa global visando, além da exportação, parcerias e investimentos em outros países.
Sobre isso, no entanto, ele voltou a reafirmar que não há ainda uma decisão na empresa sobre a abertura de capital (IPO) da empresa na Malásia, embora haja o interesse. Na semana passada, em comunicado ao mercado, a BRF anunciou que concluiu a operação de compra do controle (70%) da FFM Further Processing, processadora de alimentos baseada na Malásia. A transação, no valor de US$ 16 milhões, foi conduzida pela BRF Foods GmbH.
Questionado se a empresa já contratou bancos para assessorá-la na questão de abertura de capital no país asiático, Borges disse que ainda não. «Estamos com conversas de assessores, mas não temos a formalização de contratação de nenhum banco para IPO Malásia», disse.
Ainda sobre investimentos no exterior, o CEO da BRF, Pedro Faria, afirmou que há um grande interesse na África Subsaariana, onde a companhia pode, segundo ele, crescer em 10 milhões de toneladas nos próximos dez anos. «Não há nada ainda de concreto, mas temos equipes estudando a região desde o início do ano lá», afirmou.
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