Milho: Com chuvas na Argentina e relatório do USDA, mercado recua mais de 1% no pregão desta 2ª em Chicago

Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam o pregão desta segunda-feira (8) em campo negativo.
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Os futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam o pregão desta segunda-feira (8) em campo negativo. As principais posições da commodity ampliaram as quedas durante o dia e finalizaram a sessão com perdas entre 3,75 e 4,00 pontos, uma desvalorização de mais de 1%. O março/18 operava a US$ 3,47 por bushel e o maio/18 trabalhava a US$ 3,55 por bushel.
De acordo com informações da Reuters internacional, o mercado exibiu uma movimentação técnica nesta segunda-feira, uma vez que, os participantes do mercado já se preparam para o próximo boletim de oferta e demanda do USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos). O boletim será divulgado na próxima sexta-feira (12).
«Os analistas esperam que o USDA mostre abundantes suprimentos globais de grãos, o que tende a estimular o aumento da volatilidade nos futuros», reforçou a agência internacional. O departamento ainda pode elevar de 185,6 sacas por hectare para 187,3 sacas por hectare o rendimento das lavouras americanas na última temporada.
No quadro fundamental, as atenções dos investidores ainda estão voltadas ao clima na América do Sul, especialmente na Argentina. Conforme dados da meteorologia, cerca de 30% das áreas de milho e soja do país receberam chuvas.
«Mas a previsão ampliada para a Argentina permanece seca, aumentando os riscos de rendimentos reduzidos», destacou a Reuters. A região de Buenos Aires ainda sofre com a seca, o que significa um grande risco para as projeções de colheita na temporada 2017/18.
«Neste momento, 70% do milho no norte de Buenos Aires passa por uma situação de regular a ruim, enquanto no centro da província as plantas não passam de um metro de altura, os lotes estão irregulares e há evidentes falhas na polinização», informou o site Agrovoz.
Ainda hoje, o USDA divulgou a venda de 102,1 mil toneladas de milho para o México. O volume negociado deverá ser entregue ao longo da campanha 2017/18. Já os embarques semanais somaram 894,226 mil toneladas na semana encerrada no dia 4 de janeiro.
O volume ficou acima do esperado pelos participantes do mercado, entre 480 mil a 790 mil toneladas. No acumulado da temporada, as vendas do cereal somam 11.428,938 milhões de toneladas. Em igual período do ano anterior, o volume estava em 17.929,224 milhões de toneladas.
Mercado interno
O início da semana foi de calmaria aos preços do milho praticados no mercado doméstico. Conforme levantamento realizado pelo economista do Notícias Agrícolas, André Lopes, em Campo Grande (MS), o preço subiu 7,14%, com a saca a R$ 22,50. Já em Campinas (SP), o valor apresentou alta de 4,60%, com a saca a R$ 34,10.
Após uma semana com poucos negócios, a expectativa é que a comercialização ganhe ritmo nos próximos dias. «O mercado do milho deverá voltar aos negócios nestes próximos dias, com os compradores devendo vir a campo para se abastecer e ter matéria prima para trabalhar nas próximas semanas», destacou Vlamir Brandalizze, em seu comentário diário.
Ainda nesta segunda-feira, o Cepea informou que a área de milho da temporada 2017/18 deverá ser a menor desde 1976/77. «Além da menor rentabilidade com a cultura na última safra, a redução de área também está atrelada ao atraso na colheita da soja em algumas regiões brasileiras», destacou em nota.
Por outro lado, a entidade ainda ressalta que os altos estoques de passagem devem manter elevada a disponibilidade do grão no mercado doméstico.
https://www.noticiasagricolas.com.br/noticias/milho/205686-milho-com-chuvas-na-argentina-e-relatorio-do-usda-mercado-recua-mais-de-1-no-pregao-desta-2-em-chicago.html#.WlStoaiWbIU

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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