#Argentina: Sem investimentos industriais, o setor leiteiro caminha rumo í  sobre-oferta

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O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) advertiu que o setor leiteiro da Argentina caminhará rumo í  sobre-oferta de leite em um cenário de falta de investimento industrial. O problema poderia piorar. «Com exceção de uma planta de secagem (da Mastellone Hnos, em Trenque Lauquen), que processará 500.000 litros diários de leite e que estará operacional no final de 2013, a maior parte dos planos de expansão da capacidade da indústria prevista foi cancelada como resultado da incerteza econí´mica local e das restrições í s importações que impedem as companhias lácteas de comprar equipamentos que não se fabricam no mercado argentino».

«Se a produção de leite local continuar crescendo nos próximos anos, e não tiver investimentos orientados a expandir a capacidade de processamento desse produto, a indústria de lácteos encontrará dificuldades para gerenciar os volumes de leite».

«Um mercado local saturado está forçando a exportação de produtos lácteos, apesar da atividade não ser atualmente a mais rentável por causa dos altos custos de elaboração, combinados com um tipo de cí¢mbio supervalorizado».

O documento também indica que outro fator que dificulta a exportação é a falta de acordos comerciais com nações que poderiam ser potenciais clientes dos produtos lácteos argentinos (exporta-se muito de um só produto, leite em pó integral, e essas exportações estão concentradas em apenas tríªs mercados: Venezuela, Brasil e Argélia).

«O Governo da Argentina não tem uma polí­tica especí­fica para promover o setor leiteiro e tampouco existe uma entidade dedicada a promover os produtos lácteos argentinos no mercado internacional».

O relatório informou que as maiores esperanças das indústrias de lácteos argentinas estão em aumentar as vendas í  Venezuela após a nação ter estabelecido tarifas de acesso diferenciais ao entrar no Mercosul.

«Apesar da conversão milho/leite seguir sendo favorável, a rentabilidade dos produtores argentinos foi prejudicada nesse ano por causa dos aumentos de custos trabalhistas e energéticos, mas especialmente como resultado da inflação interna de 25%».

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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