Argentina – O governo diz que as exportações podem tirar o setor lácteo do atoleiro

Lácteos/AR – Para o Governo Argentino a saída para os problemas de rentabilidade da cadeia láctea, e, fundamentalmente, a produção primária, está em aumentar as exportações.
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Lácteos/AR – Para o Governo Argentino a saída para os problemas de rentabilidade da cadeia láctea, e, fundamentalmente, a produção primária, está em aumentar as exportações. Um diagnóstico, similar ao que expressou recentemente um boletim da Fundação Mediterrânea, foi formulado pelo ministro da Agroindústria, Luis Etchevehere, durante uma reunião da Câmara de Competitividade Leiteira.

“Estamos conscientes da situação atual que atravessa o setor ante o aumento dos custos. A recuperação do preço está alinhada à velocidade com a qual podemos aumentar as exportações dos produtos lácteos. O atual cenário nos permite uma grande oportunidade para consolidar um processo exportador que já iniciamos”, destacou o ministro durante o encontro.
Números
De acordo com cenário setorial elaborado mensalmente pelo Departamento Nacional do Leite, entre janeiro e abril as exportações cresceram 25% em dólares. A expectativa do Governo é que essa tendência se mantenha: “Em 2017 foram US$ 536 milhões faturados pelo setor lácteo com exportações, e para 2018, a estimativa é de que sejam faturados US$ 670 milhões”, disse Etchevehere.
“Podemos incrementar fortemente as vendas para o exterior. Melhoramos e facilitamos os trâmites necessários para exportar e contamos com financiamento em dólares para as indústrias, tanto as grandes como as pymes, que queira ser protagonistas no mercado externo”, acrescentou o ministro.
Por esta razão, um dos focos principais da reunião foi apresentar a agenda de trabalho elaborada para produtos como leite em pó e queijos, de forma a fortalecer a presença em mercados que vão se consolidando como o Brasil, Estados Unidos, Rússia e China, e novos mercados com possiblidade de abertura, México, Japão, Coréia, Sudeste Asiático e Oriente Médio.
Foram analisadas alternativas de financiamento: o Banco de Investimento e Comércio Exterior (Bice) oferece financiamento das exportações a médio e longo prazo, e crédito para a distribuição física internacional; o Banco Nación disponibiliza linhas de financiamento de quatro anos, e linhas de curto prazo em dólares, com prazo de até 365 dias e o adiantamento chega até 90% do valor FOB. O Banco Nación também trabalha com um seguro de riscos às exportação.
Nova ferramenta: Mercado Lácteo
De toda forma, a maior parte da reunião foi ocupada com a apresentação da nova plataforma que permite vincular as fazendas às indústrias de laticínios, com o objetivo de dar transparência e facilitar a negociação do leite cru.
O chamado Mercado Lácteo, é um complemento ao Sistema Integrado de Gestão do Setor Lácteo Argentina (Siglea), que foi instituído por este Governo.
O Mercado Lácteo conecta as partes, os produtores que querem oferecer sua produção e as indústrias que buscam novos fornecedores, possibilitando aproximar os vínculos comerciais e gerar novas relações. A plataforma concederá maior transparência ao setor e tem como objetivo fomentar as transações comerciais com base em critérios como qualidade, logística, preço, entre outras, permitindo a cada uma das partes tomar decisões com base em sua estratégia de negócios.
Trata-se de um serviço gratuito e voluntário que, respeitando as leis sobre proteção de dados pessoais, utiliza os dados armazenados no SIGLeA, não sendo necessárias informações adicionais.
http://www.terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=17837:argentina-o-governo-diz-que-as-exportacoes-podem-tirar-o-setor-lacteo-do-atoleiro&Itemid=359

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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