Argentina: governo proíbe exportações para companhias que paguem mais de 3 pesos por litro de #leite ao produtor

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A Secretaria de Comércio Interior da Argentina comunicou às indústrias de lácteos que não fornecerá mais licenças de exportação às companhias que pagarem aos produtores mais de 3 pesos (US$ 0,37) por litro de leite em média.

Em abril passado, o preço médio ponderado do leite pago aos produtores de Santa Fé, uma das principais províncias leiteiras da Argentina, foi de 2,96 pesos (US$ 0,36) por litro. No entanto, algumas indústrias estão pagando até 3,30 pesos (US$ 0,40) por litro para captar maiores volumes de leite. A medida oficial gerou discrepâncias no âmbito industrial.

Algumas companhias de lácteos estão dispostas a aceitar a ordem mas outras consideram que as circunstâncias não são favoráveis para que se limite o preço pago aos produtores. Um dos principais beneficiários da nova lei é a Mastellone Hnos, dado que a companhia, ao não poder oferecer preços competitivos, vem perdendo fornecedores progressivamente nos últimos meses.

Na sexta-feira passada, a Mastellone Hnos, que é dona da marca La Serenísima, enviou um comunicado aos seus fornecedores dizendo que está fazendo seus maiores esforços para que essa conjuntura termine sem conflitos e honrando satisfatoriamente os compromissos assumidos, tanto comerciais, como financeiros, pedindo que seus fornecedores de leite continuem os acompanhando como fizeram até agora.

Desde março, tem havido controle nas emissões de licenças de exportação de leite em pó integral, principal produto exportado pela Argentina. A readequação de contratos de exportação que muitas indústrias precisaram fazer por não ter as permissões de exportação na data inicialmente prevista gerou perdas de pelo menos US$ 20 milhões.

A reportagem é do www.valorsoja.com, traduzida pela Equipe MilkPoint Brasil.

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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