Argentina: Desvalorização da moeda leva à queda de 10% no valor relativo do #leite

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A desvalorização do peso argentino, instrumentada no final de janeiro passado, prejudicou de maneira importante as margens das empresas leiteiras. O preço médio ponderado do leite recebido pelos produtores de leite de Santa Fé (uma das principais províncias leiteiras da Argentina) foi, em abril, 2,96 pesos (US$ 0,36) por litro, segundo dados divulgados pelo Ministério de Produção da província.

No mês passado, eram necessários 2,08 quilos de milho para comprar um litro de leite. Trata-se de um nível similar ao de fevereiro e março desse ano, mas mais baixo que os 2,26 quilos registrados em janeiro. Com relação a abril de 2013, trata-se de um valor 10% inferior. Vale lembrar que as relações de preços são registradas com o milho subsidiado. Sem tarifas de exportação – algo que em algum momento será necessário implementar para evitar que a sustentabilidade da agricultura argentina entre em colapso -, o preço real do milho disponível seria da ordem 1640 pesos (US$ 203,39) por tonelada.

Com esse valor, em abril, o preço relativo do leite, medido em moeda milho, seria de 1,80 quilos. Em abril, os valores médios medidos na província de Santa Fé fora 3,79 gramas por 100 centímetros de gordura; 3,43 gramas por 100 centímetros cúbicos de proteína e um nível de células somáticas de 393.935 por centímetro cúbico (muito elevado, devido aos excessos hídricos).

No Uruguai – nação com economia de mercado que não aplica tarifas de exportação -, o preço médio do leite em abril foi de US$ 0,47/litro que, com um valor de milho disponível de US$ 220/tonelada, gera uma relação de 2,13 quilos por litro de leite.

A reportagem é do www.valorsoja.com, traduzida e adaptada pela Equipe MilkPoint Brasil.

Em 26/05/14 – 1 Peso Argentino = US$ 0,12402
8,05660Peso Argentino = US$ 1 (Fonte: Oanda.com)

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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