Mais concorrência para os lácteos uruguaios

Cotas/AR – A partir de maio de 2018 os lácteos argentinos entrarão, sem restrições, no mercado brasileiro. O acordo de cotas, pelo qual a Argentina exporta somente 4.300 toneladas mensais de leite em pó para o Brasil, encerrará no próximo ano.
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Cotas/AR – A partir de maio de 2018 os lácteos argentinos entrarão, sem restrições, no mercado brasileiro. O acordo de cotas, pelo qual a Argentina exporta somente 4.300 toneladas mensais de leite em pó para o Brasil, encerrará no próximo ano.
A informação foi confirmada ao  programa Tiempo de Cambio da rádio Rural, pelo presidente do Centro da Indústria Leiteira da Argentina (CIL), Miguel Paulón. O tema foi discutido na reunião realizada com a Confederação Nacional da Agricultura (CNA), em Brasília, na segunda-feira passada. “A limitação do volume e do preço terminou desviando o comércio para o Uruguai. Não estamos mais dispostos a tolerar e continuar permitindo que isso ocorra no Mercosul”, disse Paulón. “Concordamos que em maio de 2018 o acordo será finalizado”, em busca de eliminar aspectos que dificultam a relação comercial. O volume mensal será flexibilizado até que o final do acordo, em maio. “Pouco a pouco vamos poder concorrer em condições iguais às do Uruguai nesse mercado”, acrescentou.
Mais concorrência para o Uruguai
O Brasil se mantém como o principal comprador dos lácteos uruguaios. Em julho representou 40% das exportações, no valor de US$ 13 milhões, 61% menos que em igual mês do ano passado. Mercedes Baráibar, analista do Instituto Nacional do Leite (INALE) destacou que dada a situação de baixa produção da Argentina não haverá uma “onda” significativa de produtos argentinos no Brasil, no curto prazo. “Mas é preciso ficar sempre atento”, disse a Tiempo de Cambio. A analista lembrou que ainda que o Uruguai enfrente maior concorrência da Argentina, as perspectivas sobre a demanda brasileira continuam positivas. “Vemos o Brasil como um país que continuará demandando produtos lácteos no curto prazo. Não acreditamos que seja autossuficiente. Só agora a produção está se recuperando, dando uma indicação de como a estrutura produtiva está preparada para responder rapidamente aos aumentos de preços”, disse Baráibar.  
http://www.terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=13201:mais-concorrencia-para-os-lacteos-uruguaios

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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