#Projeto de lácteos brasileiro promove missão à Argélia

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

 

Uma missão brasileira do setor de lácteos estará na Argélia de 10 a 13 de novembro para encontros com membros do governo e representantes empresariais. O objetivo é retomar os negócios com o país do Norte da África, que deixou de comprar laticínios do Brasil. A viagem está sendo promovida pelo Projeto Setorial de Promoção de Exportação de Produtos Lácteos (PS-Lácteos), organizado em parceria pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) e a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), com apoio do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

 

“A Argélia é um dos principais países africanos em consumo de laticínios. Eles importam muito e têm um potencial muito grande para os produtos do Brasil. O Brasil já vendeu (produtos lácteos) para a Argélia no passado, mas as vendas pararam”, explica Bernhard Smid, gestor de Comércio Exterior do PS-Lácteos, responsável pela promoção comercial do projeto.

 

Em 2007, o melhor ano do comércio de laticínios entre os dois países, o Brasil exportou para a Argélia cerca de US$ 55 milhões em produtos do setor. A partir de 2008, as vendas começaram a cair e, este ano, não ocorreram vendas brasileiras de lácteos aos argelinos.

 

O mercado argelino, no entanto, vem aumentando suas importações de leite. Segundo informações da embaixada da Argélia em Brasília, de janeiro a maio deste ano, o país importou 128.048 toneladas de leite, o equivalente a US$ 484,14 milhões.

 

As empresas brasileiras que integram a missão à Argélia são a Itambé, Mococa e Tirolez. De acordo com Smid, a Tirolez já tem mantido contato com empresas argelinas, enquanto a Itambé está se envolvendo em ações culturais com a embaixada da Argélia em Brasília “para aumentar sua visibilidade, se aproximar do país e gerar negócios”.

 

Na agenda dos empresários, estão marcadas reuniões com a embaixada do Brasil em Argel, com o Escritório Nacional Interprofissional do Leite e Produtos Lácteos (Onil, na sigla em francês), com a alfândega argelina, o Ministério do Comércio e o Ministério da Agricultura e do Desenvolvimento Rural.

 

Segundo Smid, um dos principais compromissos da programação na Argélia é o encontro com o Onil. “É o grande comprador governamental de produtos lácteos, responsável por fazer as licitações do setor. O governo da Argélia está querendo ampliar sua compra e produção”, destaca. “O país tem um déficit de tecnologia para armazenar leite e existe uma necessidade do país de importar produtos lácteos”, explica o executivo.

 

Relatório da própria embaixada argelina em Brasília mostra que “a produção nacional de leite ainda registrou uma queda acentuada em comparação com as necessidades de consumo interno”, afirma o documento.

 

“Queremos verificar como os lácteos brasileiros podem se tornar mais competitivos. A missão tem um papel de prospecção, de análise de mercado. Queremos entender como é a Argélia e como o Brasil pode melhorar suas exportações de lácteos ao país”, ressaltou Smid.

 

Além das exportações, a possiblidade da instalação das empresas brasileiras na Argélia também deve ser discutida. “O governo argelino está muito interessado que empresas estrangeiras tenham escritório no país. A (suíça) Nestlé recentemente abriu um escritório na Argélia”, conta o gestor do PS-Lácteos. “Esta possibilidade não pode ser descartada. As empresas devem pensar em todas as possiblidades”, avalia.

 

Os brasileiros também terão encontros com empresas argelinas, entre elas estão distribuidores, grandes redes de supermercados e grupos do setor agroalimentar.

 

A missão à Argélia tem o apoio do Ministério das Relações Exteriores do Brasil, da Câmara de Comércio Árabe Brasileira, da embaixada da Argélia em Brasília e da Câmara Argelina do Comércio.

Fonte: Agência de Notícias Brasil

 

 

 

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas