Ser uma associação de produtores de leite que tenha em seu DNA a produção e a comercialização de leite de qualidade superior na região do Circuito das Águas, Sul de Minas Gerais. Foi assim que André Oliveira Andrade falou com exclusividade ao MilkPoint sobre a APROLAC (Associação dos Produtores de Leite do Circuito das Águas), fundada em janeiro deste ano e que mantém a sede em Cruzília/MG. Composta por 12 produtores e totalizando 60 mil litros de leite/dia, a associação já findou parceria com o Laticínio Verde Campo e a Lactalis do Brasil.
“Criamos um clube de compras com o objetivo de adquirir insumos com escala e garantirmos melhores preços. Temos uma colaboradora – a Cláudia – que trabalha integralmente para o clube. Padronizamos boa parte dos medicamentos, material de ordenha, entre outros itens, a fim de que tenhamos melhores condições de negociação. Também, montamos um calendário sanitário único, organizamos os serviços de automotriz na ensilagem de milho e sorgo e passamos a priorizar a compra conjunta de concentrado e núcleo mineral. Além das cotações, o clube será o responsável por toda a gestão financeira da associação”, explicou André, que é o presidente da APROLAC.
André Oliveira Andrade, presidente da APROLAC
O início de tudo
Tudo começou com um grupo de produtores de leite que eram assistidos pela mesma empresa (CFA Consultoria Pecuária) e – nas oportunidades de encontro conjunto – surgiu o sentimento comum de união para o fortalecimento das demandas e necessidades.
“A ideia de associação foi proposta em julho de 2017 em uma reunião exclusiva do grupo para definir os primeiros passos. A decisão foi unânime e a partir desse dia iniciamos os trabalhos para formalização jurídica e organizacional. Surgimos da vontade estruturada de pensar e agir diferente, fortalecendo nossa classe. Juntos, buscamos os mesmos objetivos e temos os mesmos compromissos. Nosso foco é buscar a qualidade do produto ofertado, sermos diferenciados e reconhecidos por isso. Como já citei anteriormente que um dos nossos objetivos é produzir um leite de qualidade, esperamos com isso a contrapartida do mercado agregando valor ao nosso produto, amenizando as oscilações dos custos de produção e ter margem para investir e ampliar o nosso negócio”, comentou Andrade, que também ressaltou que um dos atributos favoráveis é a logística facilitada de captação, visto que as propriedades se reúnem em um raio médio da sede de 65 km.
A busca incessante por uma qualidade superior
Na visão da APROLAC, o maior desafio proposto é o estabelecimento das metas de qualidade. A equipe estipulou o prazo de um ano para que todos os integrantes cumpram as metas de CCS (Contagem de Células Somáticas), CBT (Contagem Bacteriana Total), proteína e gordura. Para dar suporte aos associados, foi fechada uma parceria com um especialista em qualidade do leite da Universidade Estadual Paulista (UNESP), o Prof. Dr. José Carlos F. Pantoja.
“Ele está nos auxiliando no estabelecimento de protocolos de tratamento de mastite, nos treinamentos e na capacitação dos ordenhadores e todos os envolvidos. Em paralelo, também estamos rodando alguns experimentos científicos sobre mastite clínica orientados pelo professor e implantando laboratórios de cultura microbiológica em algumas fazendas do grupo”.
Já com relação aos principais ganhos notados nesses primeiros meses da APROLAC, André diz que – sem dúvida alguma – um dos principais é a integração e as trocas de experiências entre os produtores associados.
“Além disso, e não menos importante, não podemos esquecer a boa negociação da nossa leiteria, já que conseguimos estabelecer um contrato de compra e venda por 12 meses, fato que nos oferece previsibilidade e garantia de preços e fornecimento. Queremos produzir leite de forma sustentável e eficiente do ponto de vista econômico e ambiental, buscando sempre o bem-estar das pessoas que integram a APROLAC, os clientes e os consumidores. Trabalharemos com a perspectiva de médio e longo prazo e respeitando sempre as leis trabalhistas e ambientais”, concluiu.
“Criamos um clube de compras com o objetivo de adquirir insumos com escala e garantirmos melhores preços. Temos uma colaboradora – a Cláudia – que trabalha integralmente para o clube. Padronizamos boa parte dos medicamentos, material de ordenha, entre outros itens, a fim de que tenhamos melhores condições de negociação. Também, montamos um calendário sanitário único, organizamos os serviços de automotriz na ensilagem de milho e sorgo e passamos a priorizar a compra conjunta de concentrado e núcleo mineral. Além das cotações, o clube será o responsável por toda a gestão financeira da associação”, explicou André, que é o presidente da APROLAC.
André Oliveira Andrade, presidente da APROLAC
O início de tudo
Tudo começou com um grupo de produtores de leite que eram assistidos pela mesma empresa (CFA Consultoria Pecuária) e – nas oportunidades de encontro conjunto – surgiu o sentimento comum de união para o fortalecimento das demandas e necessidades.
“A ideia de associação foi proposta em julho de 2017 em uma reunião exclusiva do grupo para definir os primeiros passos. A decisão foi unânime e a partir desse dia iniciamos os trabalhos para formalização jurídica e organizacional. Surgimos da vontade estruturada de pensar e agir diferente, fortalecendo nossa classe. Juntos, buscamos os mesmos objetivos e temos os mesmos compromissos. Nosso foco é buscar a qualidade do produto ofertado, sermos diferenciados e reconhecidos por isso. Como já citei anteriormente que um dos nossos objetivos é produzir um leite de qualidade, esperamos com isso a contrapartida do mercado agregando valor ao nosso produto, amenizando as oscilações dos custos de produção e ter margem para investir e ampliar o nosso negócio”, comentou Andrade, que também ressaltou que um dos atributos favoráveis é a logística facilitada de captação, visto que as propriedades se reúnem em um raio médio da sede de 65 km.
A busca incessante por uma qualidade superior
Na visão da APROLAC, o maior desafio proposto é o estabelecimento das metas de qualidade. A equipe estipulou o prazo de um ano para que todos os integrantes cumpram as metas de CCS (Contagem de Células Somáticas), CBT (Contagem Bacteriana Total), proteína e gordura. Para dar suporte aos associados, foi fechada uma parceria com um especialista em qualidade do leite da Universidade Estadual Paulista (UNESP), o Prof. Dr. José Carlos F. Pantoja.
“Ele está nos auxiliando no estabelecimento de protocolos de tratamento de mastite, nos treinamentos e na capacitação dos ordenhadores e todos os envolvidos. Em paralelo, também estamos rodando alguns experimentos científicos sobre mastite clínica orientados pelo professor e implantando laboratórios de cultura microbiológica em algumas fazendas do grupo”.
Já com relação aos principais ganhos notados nesses primeiros meses da APROLAC, André diz que – sem dúvida alguma – um dos principais é a integração e as trocas de experiências entre os produtores associados.
“Além disso, e não menos importante, não podemos esquecer a boa negociação da nossa leiteria, já que conseguimos estabelecer um contrato de compra e venda por 12 meses, fato que nos oferece previsibilidade e garantia de preços e fornecimento. Queremos produzir leite de forma sustentável e eficiente do ponto de vista econômico e ambiental, buscando sempre o bem-estar das pessoas que integram a APROLAC, os clientes e os consumidores. Trabalharemos com a perspectiva de médio e longo prazo e respeitando sempre as leis trabalhistas e ambientais”, concluiu.