Lavouras de MT têm a maior estimativa de renda do país

As lavouras cultivadas na safra 2016/17 de Mato Grosso apresentam a maior estimativa do Valor Bruto da Produção (VBP) do país, nesse ano. Conforme dados divulgados ontem pelo pela Secretaria de Política Agrícola
Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

 
As lavouras cultivadas na safra 2016/17 de Mato Grosso apresentam a maior estimativa do Valor Bruto da Produção (VBP) do país, nesse ano. Conforme dados divulgados ontem pelo pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a renda gerada pela agricultura deverá somar R$ 56,93 bilhões, contra R$ 56,20 bilhões do consolidado no ano passado. Além do volume projetado ao Estado, que é o maior produtor de grãos e algodão do Brasil, tem destaque os R$ 52,59 bilhões esperados das lavouras paulista, estado com a segunda maior projeção.
Se os dados do Mapa se confirmarem, mais de 80% do VBP mato-grossense, que inclui ainda a pecuária, será sustentado pelas lavouras, já que o VBP total para Mato Grosso deve somar R$ 71,09 bilhões em 2017, contra R$ 71,33 bilhões realizados no ano passado. Nessa avaliação, do VBP total, São Paulo segue liderando a geração de receita no campo, com estimativas de R$ 72,24 bilhões.
São Paulo, Mato Grosso, Paraná, Minas Gerais e Rio Grande do Sul ocupam as cinco primeiras posições no ranking por estados e respondem por 59% do valor total. Valor Bruto é a soma de toda produção agropecuária do país, dentro das propriedades, ou seja, da porteira para dentro e leva em consideração os volumes ofertados e os preços médios de cada período avaliado.
Dos R$ 71,09 bilhões esperados para Mato Grosso nesse ano, R$ 56,93 bilhões devem ser originados nas lavouras e R$ 14,16 bilhões da pecuária, formada pela bovinocultura de corte e de leite, suinocultura, avicultura e pela produção de ovos.
Entre as principais culturas do VBP estadual (algodão, cana-de-açúcar, milho e soja), a cana é a que mais amplia a receita em comparação ao ano passado. Conforme os dados revisados pelo Mapa, os canaviais deverão gerar R$ 2,09 bilhões, o maior valor já calculado para a cultura. No ano passado, foram contabilizados R$ 1,37 bilhão, crescimento anual de 52,55%.
O algodão, com estimativa de renda no campo de R$ 13,76 bilhões, é a segunda cultura com maior variação anual no Estado. Se as projeções se confirmarem haverá crescimento de 16,80%, já que no ano passado o saldo da safra foi de R$ 11,78 bilhões.
O milho, suja produção no Estado é toda concentrada na segunda safra, deverá somar, em 2017, receita de R$ 10,56 bilhões, ou 6,88% a mais que os R$ 9,88 bilhões da safra passada.
A soja, carro-chefe da produção agrícola do Estado, é a única cultura com estimativa negativa para este ano. Conforme avaliação do Mapa, a receita deve somar R$ 28,95 bilhões contra R$ 31,50 bilhões. Mesmo com mais uma safra recorde, consolidada em pouco mais de 30 milhões de toneladas – volume 17,2% superior as 26 milhões contabilizadas no ano passado – o preço da saca, desvalorizado em relação a 2016, é o diferencial negativo sobre as expectativas de renda para este ano.
Da produção pecuária, são estimados R$ 10,10 bilhões da bovinocultura, valor abaixo dos R$ 10,67 bilhões do ano passado. Na suinocultura a projeção de é crescimento de receita, com ela passando de R$ 797,20 milhões para R$ 881,11 milhões. Na avicultura, a receita é estimada é de R$ 2,03 bilhões contra R$ 2,29 milhões de 2016. A produção de leite também tem a estimativa negativa na comparação anual, de R$ 608,64 milhões para R$ 566,70 milhões, bem como a produção de ovos que deve somar R$ 569,05 milhões contra R$ 745,05 milhões contabilizados no ano passado.
Os resultados regionais mostram, a exemplo de meses anteriores, que o maior VBP é alcançado no Sul (R$ 145,3 bilhões), seguido do Centro-Oeste (R$142,4 bilhões), Sudeste (R$ 139,1bilhões), Nordeste (R$ 51,2 bilhões) e Norte (R$ 33,1 bilhões).
BRASIL – A estimativa para o VBP brasileira é de R$ 546,3 bilhões, o maior dos últimos 27 anos. O montante é 5,3% superior ao de 2016, de R$ 519 bilhões.
Conforme o Mapa, esse resultado reflete a elevada safra de grãos prevista para esta temporada, conforme anúncio feito pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
http://www.diariodecuiaba.com.br/detalhe.php?cod=504613

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas