Mesmo com o avanço da colheita da segunda safra, as cotações do milho voltaram a subir no mercado brasileiro. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a exceção é o Rio Grande do Sul.
“Dados da Conab e do USDA vêm confirmando as perdas expressivas na produtividade. Com isso, vendedores, que já estavam com baixo interesse em negociar, se retraíram ainda mais, à espera de preço maior”, informam os pesquisadores, em nota divulgada nesta segunda-feira (18/7).
Na sexta-feira (15/7) o indicador do Cepea que serve de referência para os contratos futuros brasileiros fechou a R$ 43,86 a saca de 60 quilos, base Campinas. Em uma semana, a alta foi de 5,3%. No mês, a referência acumula alta de 6,25% até a última sexta-feira.
“A retração de produtores tem limitado a oferta de milho no mercado de lotes e deixado a liquidez baixa. Compradores, por sua vez, se mostram mais flexíveis nos valores de aquisição”, diz a nota. Ainda conforme os pesquisadores, as compras acabam sendo pontuais e suficientes apenas para curto e médio prazo.
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