Imóveis localizados no município de Canoas estão proibidos de serem novamente utilizados como depósitos clandestinos sob pena de multa no valor de R$ 500 mil por hipótese de incidência.
A determinação foi após o Ministério Público deflagrar a Operação Queijo Compen$ado 3 que tenta combater e punir as alterações na produção do queijo.
Também determinou em tutela provisória, a obrigação de não fazer para que os demandados se abstenham de proceder à produção, o transporte e o fornecimento de produtos lácteos que não atendam às normas legais, também sob pena de multa de R$ 500 mil por hipótese de ocorrência de descumprimento.
A justiça ordenou ainda a quebra do sigilo bancário, fiscal e bloqueio de valores, bem como a indisponibilidade de bens imóveis e veículos dos investigados, a fim de evitar a venda do patrimônio e garantir a devida indenização aos consumidores.
Uma empresa que produz queijo em Tenente Portela foi interditada e seu administrador preso durante a Operação Queijo Compen$ado 3 deflagrada no início deste mês. De acordo com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, a empresa portelense desde o ano de 2014 quando começou a operar já contabiliza 3 interdições, teve mais de 11 mil peças de queijo apreendidas e recebeu multa que ultrapassam os R$ 600 mil.
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