Faeg reivindica melhorias na comercialização com laticínios

Dando continuidade às discussões que visam busca melhorias em relação às condições atuais de comercialização do leite em Goiás, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, se reuniu com mais de 50 produtores, representantes de vários municípios goianos, durante encontro da Comissão de Pecuária de Leite da entidade, realizado na última semana.
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Dando continuidade às discussões que visam busca melhorias em relação às condições atuais de comercialização do leite em Goiás, o presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), José Mário Schreiner, se reuniu com mais de 50 produtores, representantes de vários municípios goianos, durante encontro da Comissão de Pecuária de Leite da entidade, realizado na última semana. Na ocasião, os presentes avaliaram a mais recente ação do grupo. Com a ajuda da Faeg, os Sindicatos Rurais (SRs) encaminharam um documento para os laticínios, cooperativas e/ou associações solicitando a adequação nos prazos de pagamento, bem como a entrega da nota fiscal de venda do leite no ato da entrega.

Em continuidade, foi retomado um dos principais problemas que afligem o lado dos agropecuaristas de leite: a informalidade das indústrias de processamento em relação ao pagamento do leite comprado dos produtores. Os produtores se dispuseram a relatar as principais condições, tanto climáticas quanto de custos de produção, para que a Faeg possa ter em mãos as informações necessárias a fim de conhecer e compreender a real situação em cada canto do estado.

Ao destacar as condições da cadeia leiteira, José Mário, que também é presidente do Conselho Administrativo do Serviço Nacional de Aprendizagem em Rural em Goiás (Senar Goiás), fez questão de ressaltar que o leite é o único produto que ainda se encontra numa situação diferenciada dos demais produtos agropecuários. “Ele é o único que, em relação ao pagamento, recebe com prazos girando em torno de 45 a 55 dias. Outro problema que dificulta ainda mais a situação é o fato de que não há o repasse de um documento fiscal formal no momento de entrega do leite às indústrias”, informa Schreiner.

Para o presidente, esses problemas já vêm a muito deixando os produtores de cabeça quente, porém, atualmente, estão sendo agravados por fatores como a alta no custo de produção e o clima, com a falta de chuvas. E justamente sobre esse aumento nos custos de produção que Schreiner orientou os produtores a pensarem na redução de custos como uma alternativa em tempos de recessão econômica. “Os produtores decidiram que irão realizar a seleção dos melhores animais a fim de reduzir o consumo da ração, que ultimamente tem se apresentado com um custo bastante alto”, relata o presidente.

Mercado
Situação do mercado financeiro também esteve em pauta no decorrer do evento. O gerente de Assuntos Técnicos e Econômicos da Faeg, Edson Alves, comentou que houve, de outubro em relação a setembro, um aumento significativo das importações de leite. Mas acrescenta que isso, logicamente, é oriundo de produtos que já tinham sido comercializados há 5 ou 6 meses antes e que está impactando agora. “Não tivemos chuvas significativas ao ponto de gerar um grande excedente de leite. E registrou-se recuperação de 3% dos preços dos derivados lácteos dos últimos 15 dias como, por exemplo, no caso do longa vida. Então, não vemos justificativas para quedas expressivas de preços aos produtores nesse momento”, acrescenta.

Fonte – Sistema FAEG

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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