Situação de quem produz leite ainda é complicada. Rebanhos ficaram muito debilitados com o longo período de seca.
O criador Abílio da Silva vive no município de Capitão Enéas e conta que perdeu seis vacas até agora por conta da seca. No momento, o rebanho tíªm 26 fíªmeas em lactação.
O que restou de um canavial por causa da seca é quase nada e é justamente a falta de alimento para o gado que causou a redução na produção de leite.
De acordo com a Emater, a média regional era de 600 mil litros por dia, houve redução de cerca de 60% e o prejuízo é de aproximadamente R$ 5,4 milhões que deixaram de circular no norte de Minas Gerais.
No sítio de Nelson e Marleide Ribeiro, a renda da família depende do leite das vacas holandesas, poucos resistentes ao clima seco. O produtor viu os custos com a alimentação aumentar e a alternativa foi se desfazer de parte do rebanho. De 500 litros por dia, hoje o máximo que a família consegue com 15 vacas são 230 litros de leite e a silagem está no fim.
Marcelo Maia, diretor da Coopagro, a maior cooperativa de laticínios do norte de Minas Gerais, explica como está a situação e o impacto na coleta de leite. Confira a entrevista no vídeo com a reportagem completa.
Fonte: Globo Rural