Quando o assunto é a produção de leite de qualidade, muitas são as exigências que devem receber especial atenção pelos produtores. Um item que está sendo bastante debatido com os associados é o cuidado que eles devem ter com a CBT – Contagem Bacteriana Total, que são microrganismos vivos, invisíveis a olho nu e estão presentes no leite em quantidade variável, dependendo do sistema de higienização e resfriamento adotado na propriedade e nas demais etapas do processo até ser industrializado.
“Nas vacas sadias a CBT do leite dentro do úbere é baixa. A multiplicação desses microrganismos acontecem, principalmente, após a extração do leite, que é quando eles passam a consumir os componentes do leite para sua alimentação e transformam ingredientes importantes em produtos que prejudicam a qualidade do leite, comprometendo o rendimento industrial e redução de tempo de prateleira dos derivados”, explica Flávio Durante, gerente do fomento de leite da Copérdia.
Para garantir uma contagem mínima da multiplicação destes microrganismos, dois fatores são fundamentais. O primeiro está relacionado à limpeza dos equipamentos, utensílios, instalações, manejo de ordenha e ordenhador. O segundo fator está ligado ao resfriamento do leite que deve ser feito imediatamente após a ordenha. “A IN 62 prevê que o leite deve ser resfriado em até 3 horas após a ordenha a 4 graus celcius. Do meu ponto de vista, o tempo do resfriamento e a temperatura devem ser ainda menores para garantir a qualidade do leite”, enfatiza Durante.
Fonte: ASCOM Copérdia e PG Comunicação