Os benefícios dos #iogurtes e outros probióticos

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Produtos com lactobacilos são grandes amigos da saúde intestinal e do sistema imunológico, mas não se engane com os industrializados
Você sabia que um bom iogurte, além de gostoso, pode ser um superalimento para você e seus filhos? Graças à presença dos lactobacilos – bactérias do bem – responsáveis por transformar o leite em iogurte, este e outros alimentos fermentados podem ser um grande amigo da saúde intestinal e do sistema imunológico.

Graças à presença dos lactobacilos o iogurte pode ser um grande amigo da saúde intestinal e do sistema imunológico.

Vou explicar a questão da maneira mais simples possível: quando povoamos o nosso organismo com bactérias do bem, elas nos protegem da invasão das bactérias do mal, causadoras de doença. Claro que o mecanismo é mais complexo e envolve, inclusive, uma boa saúde intestinal, mas dessa forma fica resumido e fácil de entender.

Mas quando falo em iogurte, estou falando de iogurte DE VERDADE, aquele composto apenas de leite (de preferência integral) e alguma cultura láctea. Não se engane com a variedade que há no mercado, cheios de sabores e cores, lotados de açúcar, corantes e flavorizantes. Tudo isso é absolutamente dispensável e pode até fazer mal, já que cada vez mais gente sofre com alergias terríveis a corantes alimentares artificiais.

Para garantir um iogurte livre de conservantes, açúcares e corantes, faça o seu em casa

Para produzir o iogurte como conhecemos existem várias cepas (tipos) de bactérias que fazem o trabalho, e o ideal é que pudéssemos consumir um pouco de cada uma delas. Infelizmente o mercado brasileiro é superrestrito nisso, e na verdade, por aqui, o conhecimento é tão raso, que nas embalagens de iogurtes que temos os fabricantes nem ao menos citam o tipo de bactéria que fermentou o leite. No máximo, o rótulo contém a informação da presença de “fermentos lácteos”, o que é bem genérico e nada informativo.

Uma vez, visitando um mercado natural norte-americano, me maravilhei com a enorme variedade de iogurtes oferecida por eles: era grego, russo, croata, búlgaro etc. Cada um feito com uma cepa diferente de bactéria, um verdadeiro tesouro para a saúde!

Veja mais curiosidades interessantíssimas sobre lactobacilos e suas variedades.

Mas aí você me pergunta: e quem tem intolerância à lactose ou alergia à proteína do leite, como faz? Essas pessoas não podem se beneficiar do consumo de probióticos (probiótico é mais um nome que se dá aos lactobacilos ou bactérias do bem).

Para os intolerantes à lactose pode não ser tão difícil. Se a intolerância for leve, essa pessoa provavelmente poderá consumir iogurte sem maiores problemas, já que na transformação do leite em iogurte os lactobacilos “comem» justamente a lactose, o açúcar do leite, e essa é uma das razões para que ele tenha o gostinho azedo. Mas, claro, não saia consumindo indiscriminadamente. Teste com uma quantidade mínima e se comprovar que realmente não houve reação adversa, daí sim está liberado.

O kefir é outra opção interessante de probiótico

Existem outras opções interessantes de probióticos, menos conhecidas do grande público, mas igualmente saudáveis. O kefir é uma delas. É quase um bichinho de estimação, que você tem que cuidar e alimentar diariamente. Existe o kefir de leite, mais comum, e o kefir de água, ideal para quem é absolutamente intolerante e/ou alérgico a leite e derivados.

Os vinagres de antigamente, não pasteurizados, também eram uma opção incrível para consumo de probióticos. Hoje em dia, pasteurizados, eles são apenas ácidos e não oferecem mais a vantagem da presença de lactobacilos vivos. A não ser por um em especial que achei no mercado dia desses, não filtrado, não pasteurizado e sem aquele gosto e cheiro fortíssimos que enjoam qualquer um.

As conservas lactofermentadas, que podem ou não ser preparadas com o soro do iogurte, também são uma opção deliciosa para o consumo de probióticos, sendo que os benefícios vão muito além. Mas isso é história para outra coluna.
* Pat Feldman é culinarista e criadora do Projeto Crianças na Cozinha, que traz receitas infantis saudáveis, saborosas e livre de industrializados. É também autora do livro de receitas «A Dor de Cabeça Morre Pela Boca», escrito em parceria com seu marido, o médico Alexandre Feldman. Na coluna “Cozinha com Crianças”, ela fala quinzenalmente sobre gastronomia infantil.

http://www.midianews.com.br/conteudo.php?sid=7&cid=211596

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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