Casos de raiva bovina motivam reunião no interior de Venâncio
Principal preocupação da Secretaria Municipal da Saúde é manter a população bem informada. “Pessoas que consumiram leite de animais com suspeita de raiva bovina não precisam se preocupar”, complementa.
A preocupação com o registro de casos de raiva bovina no interior de Venâncio Aires será tema de uma reunião nesta quinta-feira, 16. O encontro acontece no Salão Comunitário de Linha Campo Grande, a partir das 18 horas. A reunião, que terá a participação de técnicos da Inspetoria Veterinária do Vale do Rio Pardo, visa orientar os produtores sobre como proceder com a vacinação dos animais para evitar a doença, bem como esclarecer quais pessoas correm risco de ter contraído a raiva e quais os procedimentos a serem seguidos nestes casos.
Segundo o coordenador da Vigilância Sanitária do município, Christian Hintz, a procura nos postos de saúde pela vacina contra a raiva bovina está intensa, mas nem todas as pessoas têm a necessidade de recebê-la. “Só há necessidade de procurar os postos para uma possível vacinação pessoas que tiveram contato com ferimentos ou saliva de animais contaminados, como bovinos, equinos e suínos”. Conforme o médico veterinário, os produtores que possuam animais com suspeita de raiva devem utilizar equipamento de proteção individual, com luvas, óculos e botas de borracha, além de manter o animal isolado. “Pessoas que consumiram leite de animais com suspeita de raiva bovina não precisam se preocupar”, complementa.
A principal preocupação da Secretaria Municipal da Saúde é manter a população bem informada e evitar qualquer tipo de pânico entre as pessoas cujos animais possuam suspeita de ter contraído raiva. “Num caso destes, ir a um posto de saúde e fazer uma vacina desnecessária para se prevenir da raiva é muito pior do que não se vacinar”, alerta o secretário Celso Artus.
RAIVA BOVINA
A raiva bovina é uma zoonose transmitida através da mordida dos morcegos hematófagos. O vírus encontra-se na saliva do animal e, após a transmissão, desloca-se para o sistema nervoso. O curso da doença leva em média 10 dias. Os animais afetados apresentam sintomas como mugido rouco, andar cambaleante, paralisia dos membros posteriores e presença de espuma na saliva. A morte do animal contaminado ocorre por encefalite.
fonte: Assessoria de Imprensa da Prefeitura de Venâncio Aires