#Leite tem primeira queda em um ano

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Pela primeira vez desde outubro do ano passado, o preço do leite pago ao produtor brasileiro recuou. Conforme levantamento da Scot Consultoria, neste mês de outubro, os produtores receberam, em média, R$ 1,011 por litro de leite entregue em setembro. A queda é de 0,2% em relação ao mês anterior.

O início da safra de leite nas grandes regiões produtoras do Brasil é a principal explicação para o recuo dos preços, de acordo com Rafael Ribeiro, analista da Scot Consultoria. «O mercado está virando porque a captação está aumentando desde setembro no Brasil Central», observa.

Ele diz que o movimento de baixa é maior nos Estados do Sul, onde a produção de leite avança mais rapidamente. No Sudeste, a captação começou a crescer em setembro. Já no Nordeste, onde a oferta ainda é baixa e há concorrência entre laticínios, as altas persistiram, mostra o levantamento. Em Pernambuco, por exemplo, houve aumento de 2,0% no valor pago ao produtor em relação ao mês anterior e na Bahia, a alta foi de 2,8%.

Além do avanço da captação de leite, a recuperação dos estoques das indústrias – principalmente no segmento de longa vida – também levou ao recuo dos preços ao produtor, de acordo com Rafael Ribeiro.

O atacado e o varejo também já registraram queda nos preços do leite longa vida na segunda quinzena de outubro, reflexo da demanda mais fraca. «O varejo está comprando o mínimo porque sabe que a oferta cresce nesta época», explica ele.

Na segunda quinzena de outubro, o preço do longa vida no atacado caiu R$ 0,11 em relação à segunda quinzena de setembro, para R$ 2,28 o litro no atacado paulista. Já o preço no varejo recuou R$ 0,02, para R$ 2,89 na mesma comparação, conforme mostra o levantamento.

De acordo com Rafael Ribeiro, a expectativa é de novas quedas para o preço ao produtor no mês de novembro. Pesquisa com laticínios do país mostra que 51% acreditam em recuo, 43% em estabilidade e o restante, em alta.

 

Fonte: Alda do Amaral Rocha/ Valor Online

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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