Em protesto, produtores de leite interditam a Rodovia Júlio Budiski

Com a chegada da Polícia Militar Rodoviária, o trecho na altura do km 8, em Presidente Prudente, foi liberado por volta das 15h desta segunda-feira (29)
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Cerca de 70 produtores de leite da região se mobilizaram para um protesto nesta segunda-feira (29) em frente ao laticínio localizado na altura do km 8 da Rodovia Júlio Budiski, em Presidente Prudente. Eles chegaram a interditar o tráfego de veículos na rodovia durante cerca de 1h30 no período da tarde. Com a chegada da Polícia Militar Rodoviária ao local, por volta das 15h, o trânsito foi liberado.

De acordo com o produtor de Sandovalina, Marcos Alexandre Libório de Oliveira, a mobilização teve o objetivo de chamar a atenção para a situação financeira enfrentada pelos produtores de leite. Eles alegaram que, desde setembro, sofrem com o atraso nos pagamentos a cargo do laticínio.

“Eles alegam que o atraso está acontecendo por causa da negociação da compra da empresa, que eles assumiram formalmente em dezembro, mas já fornecíamos leite a eles há muito mais tempo”, explicou Oliveira.

Os manifestantes chegaram à indústria no período da manhã e conseguiram impedir que caminhões entregassem leite para o laticínio. “Chegamos e a rodovia estava interditada e os manifestantes um pouco nervosos. Porém, após conversa, eles liberaram a pista e alguns entraram para fazer a negociação. Eles bloquearam a entrada da empresa e os caminhões ficaram para fora, mas não são funcionários ligados diretamente ao laticínio. Vamos permanecer até o fim para garantir a segurança de todos”, afirmou o tenente Daniel Martins.

Manifestantes entraram na indústria para negociar uma solução para o fim do impasse junto a representantes da ARC Logística e Alimentos Ltda., empresa que é a atual responsável pelo laticínio.

No total, os produtores alegam que possuem uma dívida de R$ 170 mil a receber do laticínio. Os manifestantes vivem e trabalham nas cidades de Sandovalina, Teodoro Sampaio, Euclides da Cunha Paulista, Mirante do Paranapanema, Marabá Paulista e Piquerobi.

“Primeiro eles quiseram pagar 50%, e recusamos. Depois foram 80%, mas dissemos que só aceitaríamos 100%. Isso equivalente a somente um mês de atraso. O que está acontecendo também é que estão pagando o litro do leite a preços diferentes como R$ 1,20, R$ 1,07, R$ 0,97 e R$ 0,90. Queremos que seja igual a todos”, pontuou a produtora de Mirante do Pananapanema, Maria Helena Martins.

Outro lado

A reportagem do iFronteira tentou entrar em contato com a diretoria da ARC Logística e Alimentos Ltda., porém, foi informado que o único representante que poderia atender a imprensa estava participando da negociação e não daria nenhum posicionamento.

http://www.ifronteira.com/noticia-presidenteprudente-61490

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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