Técnicos orientam pequenos produtores a melhorar o rebanho. Através de financiamentos, eles investem também em tecnologia.
A produção leiteira do sul do Pará está concentrada nas mãos de pequenos produtores. Para tratar o gado na cocheira, o produtor teria que aproveitar a época da chuva para produzir silagem. Quem não fez isso e não tem dinheiro para comprar, tem que se virar com o pasto seco e degradado.
Com a ajuda dos técnicos, alguns produtores conseguiram aprovar um financiamento para comprar animais de melhor qualidade e equipar as salas de ordenha. Luis Fotes Junior, técnico agropecuário do Sebrae, é um dos responsáveis pela orientação dos produtores.
Paulo Maraiano ainda faz ordenha manual, mas investiu na melhoria do rebanho e hoje produz média de oito litros e meio por vaca por dia em plena seca. As vacas que produziam menos de cinco litros por dia foram descartadas e ele trouxe do sul de Minas Gerais vacas girolandas melhoradas através de inseminação.
Além disso ele teve que investir na produção de comida para as vacas. O pasto foi dividido em piquetes manejados com cerca elétrica. Ele também produz silagem de milho para alimentar o gado na seca. Com isso a família conseguiu investir num tanque de resfriamento para armazenar o leite e está aumentando o patrimí´nio.
A Embrapa Pecuária Sudeste também tem um programa para desenvolver a produção de leite no Brasil. Para mais informações escreva para: sac@cppse.embrapa.br.
http://g1.globo.com/economia/agronegocios/noticia/2013/03/criadores-buscam-maneiras-de-aumentar-produtividade-de-leite.html