BRDE assina contratos de financiamento com cooperativados da Batavo

BRDE vai financiar mais R$ 2,5 milhões para projetos de produtores rurais
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O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) vai financiar novos projetos na região dos Campos Gerais, nas áreas de suinocultura e florestas, no valor de R$ 2,5 milhões, para produtores associados à Batavo Cooperativa Agroindustrial.

Os contratos de financiamento com os cooperados foram assinados durante visita da diretoria e de técnicos da agência do banco no Paraná à sede da Batavo, em Carambeí, e à Frísia, indústria de processamento de leite da cooperativa, em Ponta Grossa.

«Para o BRDE é um orgulho ampliar linhas de crédito para a Batavo, cooperativa parceira do banco desde a década de 80», disse o diretor-administrativo da instituição, Orlando Pessuti. «É assim que estamos enfrentando a crise nacional, estimulando o agronegócio, o cooperativismo, a agroindustrialização e, ao mesmo tempo, gerando emprego e renda».

A parceria entre o BRDE e a Batavo Cooperativa Agroindustrial já rendeu mais de R$ 22 milhões em operações aos cooperados. O presidente da Batavo, Renato de Castro Greidanus, agradeceu o apoio do BRDE aos produtores associados ligados à suinocultura, silvicultura e produção de leite.

«É através de instituições como o BRDE que o cooperado consegue alavancar seus negócios de forma sustentável, com juros e prazos compatíveis. Isso faz com que o produtor não perca o interesse de continuar investindo», afirmou Greidanus. Para ele, o Paraná é grande beneficiário da estrutura do banco, um dos fatores que faz com o que o Estado se torne cada vez mais competitivo.

PARA CRESCER – Para o suinocultor associado à Batavo Wilant Den Boogaard, há mais de 30 anos na atividade, o BRDE repassará créditos para investimento na construção de um galpão com capacidade de abrigar futuramente 1.600 cabeças de suíno. «É preciso apoio para incrementar a produção, porque sozinho o produtor não consegue formar capital de giro», disse.

Incrementar a produção é o que também busca o produtor Carlos Eduardo Los, que terá recursos repassados pelo BRDE para construção de um barracão de terminação de suínos, com capacidade para 600 cabeças, no município de Carambeí.

Ainda assinou contrato com o BRDE o produtor Geraldo Verschoor, para implantação de florestas comerciais destinadas ao uso industrial, lenha e produção de carvão vegetal, em uma área de aproximadamente 85 hectares, em Castro.

Renato Greidanus, presidente da Batavo, também firmou contrato de financiamento com o BRDE para reforma de dois barracões para terminação de suínos e construção de mais um, em Piraí do Sul.

A BATAVO – A Batavo Cooperativa Agroindustrial surgiu em Carambeí, nos Campos Gerais, em 1925, através do associativismo de sete imigrantes vindos da Holanda. Em 1928, surge a marca Batavo, nome da região ao Sul da Holanda de onde vieram os imigrantes.

Os colonizadores desenvolveram a região dos Campos Gerais, sendo reconhecidos pela genética apurada do plantel pecuário trazido da Holanda, em 1947, e pelo aprimoramento da agricultura, através da tecnologia trazida nos anos 30 e dos sistemas que contribuíram para os índices produtivos.

A cooperativa cresceu e inovou ao longo dos anos. Atuando como extensão comercial do produtor, comercializa 800 mil toneladas de grãos ao ano, plantados em 130 mil hectares, e produz 480 mil sacas de sementes de soja e trigo. No setor pecuário, seus associados produzem anualmente 100 milhões de litros de leite.

Em 2014, a Batavo Agroindustrial inaugurou um moinho de trigo, em Ponta Grossa, um projeto desenvolvido em interco-operação com as cooperativas Castrolanda e Capal. No mesmo ano, também em Ponta Grossa, entrou em operação a unidade processadora de leite, a Frísia.

Além da matriz, em Carambeí, a Batavo Cooperativa Agroindustrial tem unidades em Ponta Grossa, Tibagi, Teixeira Soares, Imbituva, Imbaú, Ribeirão do Pinhal e Prudentópolis”.

http://www.aen.pr.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=84657

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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