# Apesar das dificuldades, produtor de leite traça metas para aumentar a produção

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Jovem produtor de Capão do Leão (RS) renovou plantel depois de ser obrigado a sacrificar animais em 2003
Criado junto í s vacas, o produtor Martim Rutz, 29 anos, acostumou-se desde muito cedo aos percalços impostos pelo clima í  pecuária de leite na Metade Sul. Em 2003, porém, a adversidade alcançou as porteiras da Cabanha da Esperança, em Capão do Leão (RS), de uma forma inesperada: devido a um surto de tuberculose, Martim, então um pecuarista de apenas 20 anos, viu-se obrigado a sacrificar todas as 162 cabeças de gado das raças holandíªs e jersey.

Apesar da imensa perda financeira, em poucos anos o produtor rural conseguiu superar o momento dramático, contando com modesto apoio governamental e, principalmente, com a sua persistíªncia na atividade. Hoje, a cabanha tem 180 cabeças, incluindo vacas, novilhos e terneiros, 18 a mais do que em 2003.

A recuperação começou em 2004. Para reiniciar a produção leiteira depois de um vazio sanitário de seis meses, exigido por lei, o proprietário obteve financiamento para comprar cerca de 50 animais, com recursos da Cooperativa Sul-Riograndense de Laticí­nios (Cosulati). Já em 2005, cerca de 30% do valor perdido dois anos antes foi ressarcido pelo governo, dando um pequeno impulso para a recuperação.

Em 2011, a propriedade passou por novo susto. Devido a uma intoxicação alimentar, 21 cabeças foram perdidas e, nos meses seguintes, Martim precisou financiar outros 26 animais para manter os patamares de produção anteriores.

Mesmo diante das eventuais dificuldades, o produtor garante que nunca pensou em mudar de ramo. Segundo Martim, o setor leiteiro ainda é um dos que mais agregam valor entre as atividades rurais.

– Quem planta e soja e milho, por exemplo, se tiver um problema com o clima, perde tudo. Para nós, no pior dos casos, ainda sobram as vacas – explica.

Hoje, a cabanha iniciada em 1970 pelo pai de Martim com uma vaca, produzindo tríªs litros de leite por dia, alcança 1,1 mil litros diários. Nos próximos dois anos, o objetivo é mais do que triplicar a produção, chegando í  marca de tríªs mil litros.

ZERO HORA

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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