Alta do milho afeta ânimo de confinadores de boi

São Paulo, 11 - Confinadores estão receosos de investir na engorda de bois no cocho este ano por causa do alto preço dos insumos, principalmente do milho, que está 85% mais caro em relação a um ano atrás. A informação é do Centro de Estudos e Pesquisas em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), com base em operadores do mercado pecuário.
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São Paulo, 11 – Confinadores estão receosos de investir na engorda de bois no cocho este ano por causa do alto preço dos insumos, principalmente do milho, que está 85% mais caro em relação a um ano atrás. A informação é do Centro de Estudos e Pesquisas em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP), com base em operadores do mercado pecuário. Em boletim antecipado ao Broadcast Agro, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, o Cepea comenta que, considerando-se a média das regiões acompanhadas pela equipe de grãos da instituição de pesquisa, atualmente há a pior relação de troca da arroba do boi gordo por saca de milho desde março de 2013. Além disso, «o posicionamento do pecuarista de engorda/confinador resulta em mais dúvidas quanto à oferta de animais para abate no curto e médio prazos», menciona o boletim. Neste contexto, na BM&FBovespa, os ajustes do contrato outubro/2016 têm oscilado com força nos últimos dias. Na terça-feira passada, 3, esse contrato era negociado na casa dos R$ 163 e, na terça-feira, 10, saltou para R$ 166,02. «Além da disponibilidade de animais para abate, agentes estão atentos ao ritmo das exportações nos próximos meses e aos possíveis impactos sobre os preços internos», diz o Cepea. Os demais vencimentos na BM&FBovespa também vêm oscilando, mas estão acima dos valores negociados no físico atual (Indicador do boi gordo Esalq/BM&FBovespa). Na terça-feira, o vencimento julho/16 fechou a R$ 158,52, ajuste que está 3% acima do Indicador; setembro/16 fechou a R$ 163,25/@, 5,8% superior. Outubro/16 é negociado 7,3% acima do Indicador.

Fonte: Estadao Conteudo

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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