Cooperativa começou com 22 assentados, hoje tem mais de 50. Pequenos produtores aumentaram a renda depois da parceria.
Professores e alunos da Universidade Estadual de Maringá (UEM), através da Incubadora de Empreendimentos de Economia Solidária, acompanham assentados de Mariluz desde 2008. O projeto, que envolve pesquisadores e agricultores, ajudou na criação de uma cooperativa e fortaleceu a principal atividade do grupo, a produção de leite.
Uma das conquistas dessa união foi o plantio de aveia no meio da pastagem, garantindo rendimento mesmo no inverno. «Além de aumentar a quantidade de material seco, a aveia também tem um alto valor nutricional para os animais», diz Max Rickli, coordenador da Incubadora.
A cooperativa começou com 22 assentados e, atualmente, está com mais de 50. O contato com a universidade auxilia até no resgate da autoestima dos pequenos agricultores. Os filhos que antes preferiam trocar o campo pela cidade, agora, estão fazendo o caminho de volta. «Juntos é mais fácil comercializar e estimula a produzir mais», comenta o agricultor Francisco Gerônimo.
Genivaldo Lima é o presidente da cooperativa. Além do leite, o produtor agrega valor à renda familiar com o cultivo do plamito. Desde que começou a investir nesta nova cultura, graças às orientações da Incubadora, consegue, em média, um salário mínimo a mais no fim do mês. «A gente não conhecia a cultura, e agora a produção tem ajudado a melhorar a renda», fala.
http://g1.globo.com/pr/parana/caminhos-do-campo/noticia/2015/08/projeto-da-uem-desenvolve-producao-agricola-em-assentamento-do-parana.html