Ministro se compromete com produtores rurais a buscar uma solução para cadeia produtiva leiteira

Produtores se reúnem com o ministro da Agricultura no Sindicato Rural de Uberaba para discutirem a cadeia leitera do Leite no Brasil
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Produtores se reúnem com o ministro da Agricultura no Sindicato Rural de Uberaba para discutirem a cadeia leiteira
Luciana Rodrigues
Problema envolvendo a cadeia produtiva do Leite no Brasil chamou atenção de produtores rurais e autoridades públicas do país. Além do presidente do Sindicato Rural de Uberaba, Romeu Borges de Araújo e do prefeito Paulo Piau, o evento contou com a presença do presidente da Certrim, Luis Henrique Borges, presidente da ABCZ, Arnaldo Manuel de Sousa Machado, deputado federal Marcos Montes (PSD), ministro da Agricultura Pecuária e Abastecimento Blairo Maggi, também participaram do encontro, ontem (13), para debater sobre a cadeira produtiva leiteira no Brasil. O ministro se comprometeu a buscar uma solução para resolver o problema do segmento. “Temos instrumentos para tomar atitudes para inibir atitudes ou preveni-las”, destaca.
O ministro explicou que pertencemos ao bloco econômico Brasil, com o Mercosul (Argentina, Paraguai, Uruguai). Os produtos que esses países fazem são livres para irem e vir. Nós vendemos muitas coisas para eles e eles para nós. Infelizmente, os Argentinos e Uruguaios também são grandes produtores de lácteos e também acabam entrando com os seus produtos no país e não temos como impedir de entrar no Brasil. A não ser que os produtos apresentem problemas sanitários. “Estou contando isso para dizer que entendo a luta de vocês. Sei que a luta não é fácil, mas entendo que existe uma alternativa. Estamos no meio do caminho: entre ser importador e ser grande exportador. Temos que crescer mais na atividade. Temos que fazer com que a indústria seja parceria do produtor do leite. Não há indústria forte, ou vice versa”, explica.
Segundo o ministro, o Brasil conseguiu negociar a cota de importação de produtos lácteos com a Argentina, e eles cumprem, mas o grande problema tem sido o Uruguai que não vem cumprindo rigorosamente o acordo. Em relação à importação de leite em pó, o ministro ressaltou que, há cerca de oito meses, foi publicado uma Portaria em que não é permitido mais esse tipo de coisa. “Atualmente, só é permitido leite nacional produzido em Uberaba, que se transformado em leite em pó, pode ser vendido em nordeste. Essa medida vai cair, se não me em engano, dentro de dois meses”, diz o ministro que essa questão será discutida com os parlamentares. “Quero saber com a FPA se é bom para os produtores e para nós pararmos com esse assunto? O que vamos fazer com o leite que sobra das nossas vasilhas?”, indaga.
http://www.jornaldeuberaba.com.br/cadernos/politica/34758/ministro-se-compromete-com-produtores-rurais-a-buscar-uma-solucao-para-cadeia-produtiva-leiteira

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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