O fluxo de leite na Nova Zelândia deixará de cair, com a recuperação dos preços

Leite/NZ – A produção na Nova Zelândia crescerá em 2017/18 pela primeira vez em três anos, de acordo com projeções da Fonterra, ainda que os volumes permaneçam abaixo dos níveis recordes
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Leite/NZ – A produção na Nova Zelândia crescerá em 2017/18 pela primeira vez em três anos, de acordo com projeções da Fonterra, ainda que os volumes permaneçam abaixo dos níveis recordes, em meio a preocupações financeiras da indústria.
A Fonterra, que processa a grande maioria do leite produzido na Nova Zelândia, em sua primeira previsão para a captação em 2017/18, calcula 1.575 bilhões de quilos de sólidos totais (kg/MS). Isso representa crescimento de 3,2% em relação ao ano anterior, e encerrar a desaceleração provocada por preços desencorajadores, que ficavam abaixo do custo de produção, deixando muitos agricultores com dívidas substanciais. O preço do leite ao produtor pago pela Fonterra despencou de NZ$ 8,40/kgMS em 2013/14, para NZ$ 3,90/kgMS duas temporadas mais tarde.
Luta com as dívidas
No entanto, o valor foi recuperado para NZ$ 6,15/kgMS na última temporada, com a previsão da Fonterra de iniciar 2017/18 com NZ$ 6,50/kgMS. “A melhora dos preços deve incentivar planos de produção nas fazendas”, disse a cooperativa. No entanto, a coleta permanecerá abaixo do recorde de 1,62 bilhões de kgMS em 2014/15, incentivada pelo pagamento recorde da temporada anterior. A característica da produção de leite estabeleceu um atraso na eficácia da percepção dos sinais que afetariam os preços em decorrência do aumento da produção. O instituto Reinz, no início da semana, detectou recuperação de 6,8% no valor das fazenda de leite da Nova Zelândia em relação ao ano passado, sinalizando perspectivas de vendas forçadas. “A atividade, incentivada pelo financiador… confirma os recentes comentários do Banco Central de que alguns agricultores lutam para cobrir as dívidas acumuladas nas últimas temporadas, e em alguns casos, a venda é a única opção”.
Redução do rebanho
Ainda assim, a produção registrada recentemente na Nova Zelândia foi muito melhor do que o esperado, com a Fonterra prevendo, inicialmente, 7% de queda na captação em relação ao ano passado, duas vezes mais, do que o declínio realizado.
No último mês, o escritório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Wellington acrescentou 700 mil toneladas, às previsões sobre a produção de leite da Nova Zelândia em 2017, chegando a 21,9 milhões de toneladas, atribuindo ao clima favorável no início do ano, junto com os preços elevados do leite. De um modo geral, a recuperação do pagamento do leite “aumenta a confiança dos agricultores, que poderão comprar insumos extras, se for necessário”, disse a Agência. “O número de vacas leite não foi reduzido como o esperado anteriormente. A estimativa é de que existam 5 milhões de cabeça, o que representa 100.000 cabeças a mais em relação à previsão inicial”.
http://terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=12126:o-fluxo-de-leite-na-nova-zelandia-deixara-de-cair-com-a-recuperacao-dos-precos

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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