Entidades internacionais do setor lácteo se unem contra o Canadá

Canadá – Entidades internacionais de produtos lácteos se unem aos Estados Unidos para pedir ações contra as políticas comerciais desleais do Canadá.
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Canadá – Entidades internacionais de produtos lácteos se unem aos Estados Unidos para pedir ações contra as políticas comerciais desleais do Canadá. Uma coalizão internacional de 10 organizações, incluindo entidades norte-americanas, pedem aos seus ministro de comércio e governos que intercedam na disputa cada vez mais nocivas do Canadá, que estão tendo repercussões globais.

Os grupos assinaram uma carta conjunta onde solicitam que os ministérios de comércio de seus países, tomem medidas apropriadas, incluindo levar o assunto à Organização Mundial do Comércio (OMC), denunciando os acordos comerciais bilaterais. O setor lácteo norte-americano, representado pela Associação Internacional de Produtos Lácteos (IDFA, sua sigla em inglês), a Federação Nacional dos Produtores de Leite (NMPF), e o Conselho de Exportação de Lácteos (USDEC), juntos com sete outros grupos da Argentina, Austrália, União Europeia, México e Nova Zelândia, insistem que o Canadá revogue as recentes políticas adotadas, que beneficiam a entrada de produtos lácteos canadenses no mercado internacional, e que oneram e restringem a importação de lácteos. “O Canadá está adotando políticas que vão contra os antigos tratados comerciais, e o que poderia ser considerado um relacionamento comercial saudável”, diz Tom Vilsack, presidente e CEO do USDEC. “Nossos acordos comerciais devem ser honrados e não ignorados – e pior- por nosso vizinho mais próximo”.

“O IDFA estará pedindo ao governo em toda oportunidade, trabalho que modernize o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (NAFTA) para enfrentar políticas injustas, ilegítimas e protecionistas”, disse Michael Dykes, presidente e CEO da IDFA.

Jim Mulhern, presidente e CEO da NMPF, diz que “A política atual do Canadá equivale a uma abordagem de “vizinho-pobre”, prejudicando não apenas o vizinho do Sul, mas, causando danos a outros países exportadores de lácteos em todo o mundo. As medidas precisam ser suspensas agora, antes que prejudique agricultores norte-americanos e outras nações que procuram competir em condições iguais”. Em fevereiro, o Canadá adotou uma nova política de preços, estabelecendo a categoria especial do preço do leite – Classe 7, que reduz artificialmente os preços dos ingredientes lácteos para as indústrias canadenses, incentivando a substituição de ingredientes importados, pela produção nacional de produtos lácteos, e ao mesmo tempo derruba os preços das proteínas lácteas do Canadá no mercado mundial. Em decorrência dessas políticas houve cancelamento de compras, pelo Canadá, de queijos produzidos a partir de leite ultra-filtrados (UF) dos Estados Unidos, além de poder exportar proteínas de leite a preços muito abaixo dos praticados no mercado mundial. Em decorrência disso as várias entidades de países exportadores expressaram sua oposição à política canadense.

“Nossas respectivas indústrias de laticínios estão convencidas de que a política de preço que estabeleceu os leites Classe VI, em Ontário, e Classe VII, no Canadá, infringe os acordos internacionais”, diz um trecho da carta. “As políticas protecionistas do Canadá estão se desviando dos acordos globais no que se refere aos impactos que deprimem os preços. Estão em conflito com os princípios do livre mercado e comércio justo e transparente”. No início do mês o secretário de Agricultura dos Estados Unidos, Sonny Perdue, realizou uma série de reuniões com funcionários canadenses, levantando os pontos de desacordo, e reforçando as questões que precisam ser resolvidas, tendo em vista a renegociação do NAFTA.

http://www.terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=12173:entidades-internacionais-do-setor-lacteo-se-unem-contra-o-canada

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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