Entre os anos de 2009 e 2014, a utilização de inseminação artificial em bovinos no Brasil teve crescimento expressivo: 59% para gado de corte e 34% para gado de leite. Apenas em 2014 foram comercializadas 13,6 milhões de doses de sêmen no país, segundo a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia), uma expansão significativa mas que ainda tem grande potencial de crescimento: apenas 11% das vacas em território brasileiro são inseminadas.
De olho neste mercado, e com o entusiasmo de quem vê os negócios deslancharem mesmo em tempo de crise econômica, o diretor-presidente do Grupo Semex, Nelson Ziehlsdorff, estima que sua empresa deve crescer 15% em 2016. Como distribuidor exclusivo da multi-canadense Semex Alliance, que dispõe de centrais de coleta nos Estados Unidos, Brasil, Argentina, Hungria, Austrália e China, Nelson orgulha-se em afirmar que a Semex Brasil faz parte de um grupo sólido, confiável e que dispõe de muita tecnologia.
Ele avalia que a ainda baixa taxa de adesão à inseminação artificial por parte dos pecuaristas brasileiros deve-se, em grande parte, à falta de conhecimento da tecnologia. “O mercado de IA está em franco crescimento, principalmente, pela IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo). É uma tecnologia que veio para consolidar o cruzamento industrial no país, além de proporcionar uma maior profissionalização no setor em busca de produtividade e resultados mais consistentes”.
Nelson faz questão de ressaltar que a inseminação artificial tem o menor custo de todos os insumos. “É um processo econômico, eficiente e traz excelentes resultados. A IA representa em torno de 2% de todo o processo. Uma dose de sêmen, hoje, pode ser comprada a partir de R$ 12”, observa.
Segundo ele, as principais raças comercializadas pela Semex Brasil hoje são Holandês, Jersey Girolando e Gir Leiteiro (gado de leite) e Aberdeen Angus, Nelore, Red Angus e Hereford (corte). Nelson aproveita para anunciar o lançamento dos novos catálogos de leite importado Holandês e Jersey 2016, com animais avaliados através das provas canadenses LPI – Índice de Lucratividade Vitalícia – e das provas americanas TPI – Índice de Desempenho Total, que determinam a classificação para longevidade, taxa de prenhez, produção, entre outras.
Ouça um trecho da entrevista concedida ao Portal DBO, em que ele fala da estrutura e dos serviços prestados pela Semex Brasil aos pecuaristas:
Fonte: Portal DBO