Produtores usarão o crédito para forrageiras e reposição de vacas

Leite/Uruguai – O crédito aprovado pelo Banco da República (BROU) que foi liberado para o setor lácteo, tendo como garantia novilhas e vacas dos agricultores
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Leite/Uruguai – O crédito aprovado pelo Banco da República (BROU) que foi liberado para o setor lácteo, tendo como garantia novilhas e vacas dos agricultores, será destinado a financiar reservas de forrageiras e reposição de animais que os produtores se viram na necessidade de vender como descarte.
O pedido de financiamento foi apresentado pela Associação Nacional dos Produtores de Leite (ANPL) faz praticamente um ano, através do Insituto Nacional de la Leche (Inale), lembrou a El Obsrvador o vice-presidente da Associação, Walter Frisch. Os valores serão liberados caso a caso, e o crédito máximo será de US$ 30 mil por produtor, segundo normativa do BROU. O financiamento tomará por base o preço de US$ 250 por novilha – com até 60 animais por produtor – e US$ 300 por vaca – no máximo 50 animais por produtor. O Sistema Nacional de Informação Pecuária (SNIG) fiscalizará o transporte dos animais envolvidos na operação. Os animais serão hipotecados pela SNIG e as indústrias descontarão o valor correspondente às parcelas de pagamentos dos créditos. O prazo será de 36 meses com carência de 12 meses para as vacas e de 18 meses para as novilhas. Frisch acrescentou que, além de utilizar o crédito para fazer reservas de forrageiras, o produtor também estará repondo vacas descartadas forçosamente, ou então para aumentar a produção da fazenda. As indústrias pagam o leite a US$ 0,29/litro, enquanto que o custo de produção fica entre US$ 0,29 e US$ 0,30/litro. O dirigente confessou que “o crédito chega com algum atraso”, e que “tampouco é a solução para a cadeia láctea. O certo é que o tema do preço do leite tende a ser solucionado, mas, também é certo que a produção caiu um milhão de litros diários e isto é muito grave para os produtores. O setor tem um problema financeiro, explicou. Não temos capital de giro para continuar investindo, porque muitas vezes o custo de produção é maior que o preço pago pelo leite”. Frisch comentou, que não se trata apenas de aumentar a produtividade, como muitas vezes se pede. Não se trata, por exemplo, de obter 7.000 litros por hectare. O problema é o custo unitário. Está tudo muito caro em relação ao custos estruturais, aos quais ainda são acrescentados impostos e tarifas que impactam no faturamento”, concluiu.
http://terraviva.com.br/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=10304:produtores-usarao-o-credito-para-forrageiras-e-reposicao-de-vacas

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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