Produtores orgânicos se aproximam do consumidor

Produtores orgânicos Aproximar-se cada vez mais das pessoas com o objetivo de educá-las para o consumo de produtos orgânicos. Este movimento ganhou fôlego recentemente com as feiras semanais.
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Feiras semanais aumentam a venda direta e favorecem a disseminação do consumo de alimentos naturais
Cristiane de Oliveira Leite Müller Carioba na Fazenda Santo Antônio da Mata, em Jaú: expansão da produção BEATRIZ ZAMBONATO SANTOS
Aproximar-se cada vez mais das pessoas com o objetivo de educá-las para o consumo de produtos orgânicos. Este movimento ganhou fôlego recentemente com as feiras semanais. Neste último mês, Jaú ganhou duas novas feiras com esse perfil, nas quais os agricultores estão dispostos a explicar todo o processo de produção e fornecer informações sobre o segmento, cuja tendência de alta se consolida com o passar dos anos.
“Cabe ao setor de orgânicos fazer essa aproximação com o consumidor, sensibilizar e mostrar o que é esse tipo de alimento. O consumidor hoje busca uma experiência de bem-estar e não somente a compra fria de uma gôndola”, diz Ming Liu, diretor do Conselho Brasileiro da Produção Orgânica e Sustentável, vinculado à Organis Brasil, instituição que tem por um dos objetivos fomentar a promoção de produtos orgânicos no Brasil e exterior.
Os produtores de Jaú e região colocam a orientação em prática. Neste último mês, o Município viu surgir duas novas iniciativas, ambas nas manhãs de quinta-feira: a Naturhorta, tradicional produtora orgânica local, expõe seus produtos em parceria com uma loja no Jaú Shopping, e o Sítio Tamanduá, de Brotas, traz suas folhas e legumes para vender no terraço de um restaurante de comida saudável.
“A procura por orgânicos está crescendo, apesar da crise. As pessoas querem se alimentar melhor, procuram uma vida mais saudável e agora buscam o orgânico com certificação, gostam de saber sobre a rastreabilidade do produto, como se cultiva o alimento”, afirma a agricultora Cristiane de Oliveira Leite Müller Carioba, 45 anos, da Naturhorta, cujos produtos são certificados com o selo Orgânico Brasil e pela IBD Certificações. Ela atua neste mercado há 17 anos.
Selo
A busca pela certificação é outra bandeira defendida pela entidade que representa o setor. Apesar de o processo ser rígido e demandar custos aos produtores – é preciso contratar uma empresa certificadora ou ingressar em um sistema participativo de garantia – a certificação é garantia que aquele produto seguiu as normas.
“A certificação é muito importante. Hoje em dia, há muito problema de não certificados, então temos de ficar muito atentos a tudo isso”, afirma a empresária rural Sophia Kraide Piedade, 57 anos, que ao lado do marido, João Roberto Farsoni, 62 anos, dirige o Sítio Tamanduá, situado em Brotas e que se dedica à produção orgânica há quatro anos.
Além de proteger o consumidor para que não seja enganado no momento da compra, a regulamentação também atrai investimentos para o setor. “Do ponto de vista do produtor e do processador, há um estímulo para investir, pois o segmento será regrado, terá normas, para combater os oportunistas do mercado”, diz Ming.
http://www.comerciodojahu.com.br/noticia/1367749/produtores-organicos-se-aproximam-do-consumidor

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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