Produção maior reduz preços do leite e do feijão para o consumidor

O leite e o feijão, que vinham sendo vilões para o consumidor, tanto em escassez quanto em preços elevados, estão mais em conta devido à maior oferta disponível nas gôndolas dos supermercados
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Estudo com dados de mais de 10 mil estabelecimentos de todo o Brasil mostra recuo nos preços

O leite e o feijão, que vinham sendo vilões para o consumidor, tanto em escassez quanto em preços elevados, estão mais em conta devido à maior oferta disponível nas gôndolas dos supermercados, apontam duas novas análises. Segundo estudo da NeoGrid/Nielsen, com dados de mais de 10 mil estabelecimentos de todo o País, o leite e o feijão, produtos que mais faltaram nas prateleiras em julho e agosto, apresentaram queda de ruptura em setembro. De acordo com o relatório, o índice de escassez do feijão, que chegou a 16,63% em julho, registrou 13,19% em setembro. Já a do leite caiu de 16,88% em julho para 13,66% em setembro.

Desta forma, levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostra que, após altas consecutivas nos preços, o leite ficou 7,89% mais barato em setembro – o dado mais recente -, e os preços do feijão-carioca e do tipo preto recuaram, respectivamente, 4,61% e 3,77%.

Robson Munhoz, diretor de relacionamento do varejo, da NeoGrid, destaca a recuperação na produção como o principal fator para maior disponibilidade desses produtos e consequente queda nos preços para o consumidor. No caso do feijão, explica Munhoz, houve melhor oferta do produto devido a uma leve melhora na colheita, além da importação de 60 mil toneladas de outros tipos do produto. No que diz respeito ao leite, o executivo esclarece que foi registrado aumento na captação do produto – reflexo da recuperação das pastagens com a volta das chuvas.

Por outro lado, o avanço da safra em grande parte do Brasil, que eleva a produção e a captação de leite pelas indústrias, e a persistente fraca demanda pressionaram os valores pagos ao pecuarista em outubro pelo segundo mês seguido. Segundo balanço do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq/USP), o preço médio recebido pelo produtor na “média Brasil” (sem frete e impostos) foi de R$ 1,3961/litro no mês, forte baixa de 8,5% (ou de 13 centavos/litro) em relação a setembro. Para novembro, com o decorrer da safra, representantes de laticínios e cooperativas estimam nova queda nos preços do leite.

http://www.infomoney.com.br/mercados/agro/noticia/5841855/producao-maior-reduz-precos-leite-feijao-para-consumidor

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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