Após descobrir formol no leite, em maio, e água oxigenada, nesta quinta, o Ministério Público passou a investigar também o uso deste produto vencido e contaminado na produção de queijos. O transportador de Três de Maio, no noroeste gaúcho, alvo da operação Leite Compensado 3 é apontado por enviar leite rejeitado pelas indústrias para queijarias da região. O promotor, Mauro Rochemback, destaca que o risco de leite adulterado no queijo é maior ainda do que no leite pelo fato de que a fiscalização é bem menor e as vezes inexistentes em alguns municípios gaúchos.
Fiscalização
Em outras duas ocasiões o Ministério Público fiscalizou e interditou uma queijaria no município de Ipiranga do Sul. Havia várias irregularidades no local. Já em Santiago uma queijaria também foi fiscalizada e, a um mês, foi solicitado ao Governo Estadual a interdição do local, o que ainda não ocorreu. As duas empresas usavam leite rejeitado devido a adulterações.
Três de Maio
Os responsáveis pela queijaria da região, que estaria recebendo o leite rejeitado do transportador investigado por colocar água oxigenada no produto, ainda não se manifestaram sobre o fato após serem procurados pela reportagem da Radio Gaúcha.
Atualização
Airton Jacó Reidel foi solto após pagar fiança de 3 salários mínimos na delegacia de Três de Maio. Ele foi preso por posse ilegal de arma, responderá em liberdade pela denúncia de adulteração de leite.
http://wp.clicrbs.com.br/casodepolicia/2013/11/07/proximo-alvo-da-investigacao-e-o-uso-de-material-adulterado-na-producao-de-queijo/?topo=52,1,1,,171,e171