Com chuvas, bacia leiteira festeja recuperação

Chuvas/produtores. no Agreste beneficiam produção de leite, que passou de 800 mil litros para 2 milhões de litros/dia.Os produtores da bacia leiteira
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Chuvas no Agreste beneficiam produção de leite, que passou de 800 mil litros para 2 milhões de litros/dia
Os produtores da bacia leiteira de Pernambuco, no Agreste, comemoram as chuvas dos últimos meses. É que, depois de um fastio hídrico provocado pela estiagem desde 2012, o verde começa a se sobrepor ao cenário de seca e trazer boas perspectivas para a produção de leite. Para se ter ideia, a fabricação diária da região começa a se aproximar da quantidade de leite que se produzia antes da estiagem afetar drasticamente a atividade. No auge da seca, 800 mil litros de leite eram produzidos por dia, bem abaixo da média atual, que já está em 2 milhões de litros por dia. O Estado já chegou a entregar 2,5 milhões de leite por dia.
De acordo com o presidente da Sociedade Nordestina dos Criadores (SNC), Emanuel Rocha, começa a nascer na região um movimento de retomada da produção. «Os produtores que estavam em crise voltam para a atividade. O aumento da oferta, no entanto, não deve reduzir o valor do litro de leite porque os criadores devem aproveitar o momento para garantir a remuneração justa do produto, que sofreu sérios impactos nos últimos seis anos», explicou. O preço do litro do leite permanece ao custo de R$ 1,50.
Rocha acrescentou ainda que «esse momento deve ser aproveitado para recuperar o plantel perdido». Por isso, defende, que os criadores tenham acesso a financiamentos via o Plano Safra 2017/2018 sem tanta burocracia.
Produtor de São Bento do Una – epicentro da bacia leiteira – e dono da Bom Leite, Stênio Galvão também sentiu os efeitos positivos das últimas chuvas. «Estamos mais otimistas sim. No entanto, enfrentamos uma situação delicada: a invasão de produtos lácteos de outras regiões, o que está diminuindo a competitividade do produto pernambucano», alertou, acrescentando que, em paralelo, isso vai trazendo certo desânimo ao produtor, que sequer consegue substituir seu rebanho atual por outro mais produtivo. Na sua planta industrial, a produção cresceu entre 15% e 20% depois das chuvas, chegando a 110 mil litros do líquido por dia.
Dono de 75 vacas de leite com produção em Gravatá, Juarez Correia avalia que a situação está muito melhor. «Percebemos a produção aumentar e os custos diminuírem.
Estamos felizes com essa nova conjuntura», disse. Já na opinião do presidente do Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados de Pernambuco (Sindileite-PE), Carlos Albérico Bezerra, os recentes índices pluviométricos foram capazes de recompor a capacidade forrageira, fundamental para alimentar o gado, mas não a disponibilidade de água nos reservatórios. «Ainda está aquém do que a atividade produtiva precisa», observou.
Importação
Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior dão conta que Argentina, Uruguai, Suíça, Itália e Alemanha são os países que mais exportam leite e derivados para cá.
“Sabemos que a situação dos produtores não é fácil. O Estado já tirou o ICMS do milho e desenvolveu ações de combate à clandestinidade”, chegou a dizer Erivânia Camelo, diretora-presidente da Adagro.
http://www.folhape.com.br/economia/economia/economia/2017/07/21/NWS,35210,10,550,ECONOMIA,2373-COM-CHUVAS-BACIA-LEITEIRA-FESTEJA-RECUPERACAO.aspx

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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