Famílias enfrentam dificuldades em municípios de AL por conta da seca

O cenário de devastação tomou conta da paisagem no Sertão alagoano. O período de estiagem chegou ao sexto ano consecutivo provocando prejuízos e preocupação para famílias que vivem em mais de 40 municípios do estado. Essa é segundo os especialistas a pior seca dos últimos 50 anos.
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O cenário de devastação tomou conta da paisagem no Sertão alagoano. O período de estiagem chegou ao sexto ano consecutivo provocando prejuízos e preocupação para famílias que vivem em mais de 40 municípios do estado. Essa é segundo os especialistas a pior seca dos últimos 50 anos.
Na estrada de barro no município de Batalha o agricultor José da Silva transporta 290 litros de água em cima do carro de boi. São quase quatro horas de viagem até Traipu pra matar a sede dos bichos.
“A situação está difícil. Tenho algumas galinhas no quintal de casa que bebem 20 litros de água em três dias. Mas, não há água para nada”, relata José da Silva.
Isso ocorre porque nem mesmo o riacho Ribeira, um dos afluentes do rio São Francisco suportou a seca. No povoado Piranhas, na divisa dos municípios de Batalha, Belo Monte e Traipu, tonéis são colocados em fila a espera do carro-pipa.
“Não só esses tonéis. Há muito mais que fazem uma longa fila porque muita gente acaba vindo buscar água aqui”, explica a dona de casa Eliene Alves.
No mesmo povoado só que do lado de Batalha, a cena se repete na praça. “Essa água que chega serve para tudo. Para cozinha, tomar banho e o gasto da casa”, expõe o agricultor Fábio Neto.
O produtor de leite Cícero Gomes contabiliza a morte de seis animais por causa da seca. Ela ainda provocou a queda na produção de leite na Associação do Bom Caradá. “Do que a gente estava tirando de leite até o hoje, de quatro partes caíram três. Já são 8 dias de produção e o leite não chegou nem na metade do tonel de armazenamento”, diz.
Nas estradas sertanejas é possível observar muitos animais soltos. Um cavalo encontrado pelo técnico em agropecuária Luiz Henrique de Oliveira expõe a situação de calamidade. O animal está magro e mal tem forças nas pernas.
“É triste falar, mas esse tipo de situação é comum por aqui. Às vezes são de 8 a 10 cavalos morrendo de fome e sede”, relata.
De acordo com a Defesa Civil 40 municípios decretaram situação de emergência por causa da estiagem em Alagoas. Os efeitos da falta de água saltam aos olhos.
No leito do riacho que corta o povoado Barreiras a seca se espalhou no terreno e destruiu o pasto do gado.
http://www.jornalfloripa.com.br/mundo/noticia.php?id=28485256

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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