Na fazenda de Maristela Nicolellis, o leite usado na queijaria vem das vacas da raça simental. A produção diária é de 450 litros. Uma das etapas mais importantes ocorre na câmara de maturação. Alguns queijos chegam a ficar meses e até anos.
A temperatura tem que permanecer em torno de 13 graus. A produtora diz que o processo de maturação em espaço aberto é muito importante e faz grande diferença em relação aos queijos que ficam em ambiente fechado.
Ao todo, 13 tipos de queijos são produzidos na fazenda, alguns criados no próprio local. O queijo tropeiro é um exemplo. Ele é coberto com cinza vegetal e homenageia os antigos tropeiros que no passado cruzaram o Interior Paulista. Ele já tem até medalha de outro em concurso.
O sabor desse queijo passa por Joanópolis, Caçapava, Amparo, Porangaba, Jacupiranga, Itapetininga, São João da Boa Vista, São José do Rio Pardo, Pardinho e Porto Feliz. A ideia é mostrar aos visitantes um pouquinho mais das fazendas e da produção dos queijos.
Em Porangaba, a fazenda que participa do grupo, cria vacas holandesas. São 900 litros por dia. A fazenda é uma das mais novas no caminho do queijo. Ana Carolina Gil e o marido entraram no ramo há poucos meses.
https://g1.globo.com/sp/sorocaba-jundiai/nosso-campo/noticia/pequenos-produtores-rurais-se-unem-e-criam-caminho-do-queijo-artesanal-paulista.ghtml