A cooperativa neozelandesa, Fonterra, maior exportadora de lácteos do mundo, manteve sua previsão para o pagamento pelo leite aos produtores neozelandeses, dizendo que está confiante que os preços globais “insustentavelmente baixos” continuarão melhorando em 2016.

A companhia pagará a seus 10.500 produtores NZ$ 4,60 (US$ 3,05) por quilo de sólidos do leite – equivalente e NZ$ 0,38 (US$ 0,25) por quilo de leite – na atual estação, que termina em 31 de maio.

Os preços do leilão GDT caíram para seu menor valor em 12 anos em agosto antes de estabilizar após a Fonterra reduzir a quantidade que vende no leilão após a queda na produção de leite. A companhia espera que os preços aumentarão no próximo ano, à medida que o excedente global se dissipa e os compradores chineses retornam ao mercado.

“Nós apoiamos a visão consensual no mercado de que ocorrerá uma melhora, mas o mercado permanece volátil”, disse o presidente, John Wilson. “Embora haja sinais de recuperação, particularmente na China, ainda precisamos da correção entre o desequilíbrio entre oferta e demanda”.

O diretor executivo da Fonterra, Theo Spierings, reiterou em 16 de novembro que essa previsão de preço, de NZ$ 4,60 (US$ 3,05) por quilo de sólidos do leite, assumia um preço do leite em pó integral de US$ 3.000 por tonelada nos leilões da GlobalDairyTrade. O preço aumentou para US$ 2.260 no leilão de 1 de dezembro.

A companhia no mês passado previu um dividendo de 35 a 40 centavos (23,22 a 26,54 centavos de dólar) por ação, que aumentará o pagamento total para pelo menos NZ$ 4,95 (US$ 3,28) por quilo de sólidos do leite – ou NZ$ 0,41 (US$ 0,27) por quilo de leite. O pagamento de 2014-15 foi o menor desde 2007.

A Fonterra disse que não continuaria com o empréstimo de suporte aos produtores para a produção de leite captado após 31 de dezembro, mas que monitorará a necessidade de mais suporte se as condições de mercado mudaram no final da estação.

A queda nas receitas dos produtores de leite tem prejudicado sua confiança e gastos, prejudicando o crescimento econômico. O presidente do Banco Central, Graeme Wheeler, deverá cortar as taxas de juros pela quarta vez nesse ano, de acordo com previsões de economistas de uma pesquisa feita pelo Bloomberg.

Fonte: AgWeb.

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