Vender leite a preços baixos «significa a condenação de um setor»

O Governo veio admitir que o fim das quotas europeias prejudicaram gravemente os produtores de leite portugueses, o que preocupa o Executivo e, principalmente, a ministra Assunção Cristas.
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A ministra Assunção Cristas pretende defender os produtores de leite portugueses, tanto a nível nacional como europeu.
O Governo veio admitir que o fim das quotas europeias prejudicaram gravemente os produtores de leite portugueses, o que preocupa o Executivo e, principalmente, a ministra Assunção Cristas.

Em declarações à TSF, a ministra da Agricultura e Mar revelou que o preço do leite nos hipermercados prejudica os produtores, já que são vendidos a preços muito baixos. “Se formos às grandes superfícies vemos preços baixíssimos (45 ou 47 cêntimos) que não são sustentáveis e que só existem pagando muito pouco aos produtores, o que significa a condenação de um setor”, justifica Assunção Cristas.

Esta sexta-feira, Cristas reunirá com os responsáveis pela pasta da Agricultura de Espanha, França e Itália, com o intuito de arranjar medidas favoráveis aos produtores. Pretende-se que haja um sistema que compense o fim das quotas, pagando aos produtores para que armazenem o leite em excesso quando os preços do mercado não são competitivos.

Em Portugal, o Governo comprometeu-se a ajudar o setor com diversas medidas que travem a queda dos preços e a apostar na promoção do produto nacional e dos benefícios que os laticínios trazem para a saúde.

Carlos Neves, presidente da Associação de Produtores de Leite de Portugal, relembra que “o fim das quotas leiteiras foi um sonho ao longo dos últimos anos dos países do norte da Europa, que estavam com expectativa para a exportação”. Contudo, o responsável explica que a estratégia saiu errada e que os países europeus estão a ser prejudicados.

http://www.noticiasaominuto.com/pais/442060/vender-leite-a-precos-baixos-significa-a-condenacao-de-um-setor

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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