#Vacas leiteiras tíªm atenção especial durante o verão no interior de SP

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Pecuaristas de Itapetininga, SP, investem na alimentação dos animais. Exposição ao sol também é controlada e galpões são climatizados.

O verão exige cuidados especiais no campo. Por causa do calor, o gado leiteiro fica estressado. Em Itapetininga (SP), os pecuaristas adotaram medidas de manejo para proteger os animais e garantir a boa produção de leite.
Na propriedade de José Francisco dos Santos Rocha, criador de gados, o cuidado é com a alimentação. Ele tem 13 vacas que garantem a produção diária de aproximadamente 230 litros de leite, uma média de 17,5 litros cada uma. Rocha, que já recebeu um príªmio nacional de melhor produção em 2012, afirma que para manter a qualidade e a quantidade tem que pensar na alimentação. Nesta época, vem quase exclusivamente do pasto. Apenas uma pequena parte de concentrado, que é outra ração, é fornecida no cocho.
Ele explica que, durante o verão, a grande quantidade de chuva e o sol forte favorecem o crescimento do capim, importante fonte de proteí­nas ao gado. Por isso, o produtor quase não faz complementação em outros produtos. “O capim chega a 19% de proteí­na bruta. Quem é produtor sabe o quanto isso é importante para o animal. A qualidade do capim faz a diferença”, comenta.
Outra preocupação é com o sol excessivo. Para isso, as vacas, em determinado perí­odo do dia, são levadas para a sombra. “Tem que ter sobra. Sem sobra, perde cria e não produz suficiente”, afirma.
O calor também é um fator que faz outro produtor de leite de Itapetininga ficar atento. José Norberto Sebastian está há 13 anos no ramo e tem 45 vacas de grande produtividade. Para que elas não sofram tanto com a alta temperatura, também recorre í  sombra. “A partir das 10h, a gente tira os animais do sol. Uma parte do meu gado que vai para dentro do galpão e aí­ a gente oferece um ‘lanche’ para as vacas das 10h í s 16h. Depois da ordenha da tarde, as vacas voltam para o pasto”, conta.
No galpão, a temperatura ambiente é regulada em torno de 22 graus com uso de ventiladores. Já o ‘lanche’ oferecido é o próprio capim fresco colhido ou então o pré-secado.
De acordo com Sebastian, o capim pré-secado é produzido na fazenda. Ele tem a mesma qualidade nutricional do pasto, mas passa por um processo de desidratação. O capim colhido é espalhado no chão e mexido de seis a oito vezes por dia para secar de maneira uniforme durante dois dias. Depois é armazenado em sacos de 24 quilos.
Segundo o produtor, essa alimentação custa um pouco mais, mas tem validade de um ano e garante um leite de qualidade. O pré-secado é usado principalmente no inverno, no perí­odo de estiagem. O produção acaba compensando com a economiza com a ração. “A gente tem o cuidado de tirar 50% da água do produto porque se tiver mais água, vai apodrecer”, explica.
http://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/2013/01/vacas-leiteiras-tem-atencao-especial-durante-o-verao-no-interior-de-sp.html

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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