Universidade da Califórnia estuda composto do leite que pode ser benéfico à saúde humana e à indústria de #lácteos

importantes constituintes promotores da saúde do leite materno, uma equipe de pesquisadores do Instituto de Alimentos para a Saúde da Universidade da Califórnia, Davis, nos Estados Unidos, está agora fazendo o mesmo com o leite de vaca
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Após passar mais de uma década decodificando importantes constituintes promotores da saúde do leite materno, uma equipe de pesquisadores do Instituto de Alimentos para a Saúde da Universidade da Califórnia, Davis, nos Estados Unidos, está agora fazendo o mesmo com o leite de vaca, com potenciais benefícios tanto para a saúde humana como para a indústria de lácteos.

Focando em um grupo de compostos do leite de ocorrência natural chamados “glicanos”, os pesquisadores estão identificando moléculas que – assim como no leite materno – interagem com bactérias benéficas no intestino do bebê para facilitar a digestão, prevenindo inflamações e até mesmo combatendo o câncer.

Sua pesquisa, que tem uma longa história de financiamento, recebeu mais dois votos de confiança de Institutos Nacionais de Saúde na forma de um fundo de US$ 4,2 milhões do Centro Nacional para Medicina Complementar e Alternativa e US$ 2,7 milhões do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos.

O primeiro fundo é destinado a David Mills e Peter J. Shields, do Departamento de Ciência e Tecnologia de Alimentos da Universidade e o segundo a Yu-Jui Yvonne Wan, do Departamento de Patologia e Medicina Laboratorial do Sistema de Saúde da UC Davis.

“Estamos trabalhando para entender melhor todas as moléculas bioativas no leite, particularmente aquelas que promovem o crescimento de micróbios de ocorrência natural no intestino e, em geral, melhorar a saúde humana”, disse Mills.

Ele e seus colegas estão se concentrando nos glicanos porque seletivamente alimentam as bactérias intestinais benéficas e impedem que os microrganismos causadores de doenças ganhem posição.

“Em bebês, esses compostos do leite interagem com bactérias de origem infantil muito específicas, chamadas bifidobactérias, para reduzir a inflamação, aumentar a imunidade e restaurar a calma nesses frágeis intestinos de bebês”.

Ele disse que o conhecimento envolvido nos mecanismos sobre como esses compostos funcionam também terá enormes aplicações para outros estágios da vida e circunstâncias de saúde, incluindo durante tratamentos de quimioterapia, controle da obesidade e tratamento da síndrome do intestino irritável ou doença intestinal inflamatória.

Implicações para a indústria de lácteos

“Considerando que estamos trabalhando com o leite de vaca como fonte dessas moléculas bioativas, há uma oportunidade de ampliar esse processo, especialmente com moléculas que são derivadas do soro de leite e outros subprodutos lácteos”, disse Mills.

Nesses projetos, os pesquisadores estão trabalhando com a Hilmar Cheese Company, processadora de queijos e proteínas do soro do leite da Califórnia, para obter compostos bioativos específicos do leite de vaca em uma escala grande o suficiente para estudos animais. As descobertas desses estudos ajudarão a determinar se os glicanos do leite do vaca fornecerão as mesmas funções protetoras – funções que seriam úteis para uma série de intestinos frágeis.

“Como uma companhia que foca na venda de nutrição no leite, nós apoiamos totalmente as pesquisas que ajudarão a identificar mais e entender os compostos bioativos do leite”, disse o vice-presidente para engenharia da Hilmar Cheese Company, Tedd Struckmeyer.

A equipe de pesquisa espera que as descobertas desses estudos de compostos baseados no leite possam ser desenvolvidas em produtos capazes de melhorar a saúde humana.

“Dado que um leite já é um alimento, o desenvolvimento de compostos promotores de saúde do leite não envolveria anos de testes que são requeridos quando se desenvolvem novas drogas terapêuticas”, disse Mills.

Ele disse que a pesquisa também beneficiará a indústria de lácteos dos Estados Unidos, ao identificar e aumentar o valor do soro do leite e outros subprodutos lácteos.

A reportagem é do http://news.ucdavis.edu.
http://www.milkpoint.com.br

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