#Um novo leite

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Enquanto não chegam de Petersburgo notí­cias de Obama e Dilma Rousseff, se já conversaram ou não (ou, se pelo menos, trocaram alguns cumprimentos, um aperto de mão, um riso amarelo, um oi insosso), na virada de mais uma página da história da espionagem norte-americana ao redor das varandas do Palácio do Planalto,  cai na minha bacia das almas uma notí­cia sobre outro tipo de alergia. E não vem de muito longe, não. Pelo contrário, vem de muito perto, ali de Jundiaí­, veredas de Macaí­ba, onde funcionam, além de outros institutos, o Departamento de Ciíªncias Agrárias da UFRN, reunindo tríªs cursos: Agronomia, Engenharia Florestal e Zootecnia. Essas faculdades, por sua vez, mantíªm cursos de pós-graduação, como de Produção Animal (curso de Zootecnia), abrindo promissoras expectativas para a nossa pecuária.

Não custa nada lembrar que Jundiaí­, antes de ser Escola Agrí­cola, de ní­vel técnico (ideia do doutor Enock Garcia com o adjutório do deputado Aluí­zio Alves),  foi um presí­dio. A história conta que no tempo da Segunda Guerra Mundial espiões pró-Alemanha foram presos ali. Bom, mas isso é outra história, tem nada a ver com as turras diplomáticas de agora. Jundiaí­ pertence hoje í  Universidade Federal do Rio Grande do Norte e ali funcionam vários cursos do ní­vel médio ao superior e mais suas pós-graduações em diversass áreas cientí­ficas, como o de Produção Animal. Foi de lá que recebi a nova. Conto como me foi contada:

As raças zebuí­nas, além de rústicas (mais adequadas ao semiárido nordestino) são também boas produtoras de leite, e de um leite que pode ser consumido por pessoas que são alérgicas ao “leite bovino”. Algumas pesquisas já detectaram que as raças zebuí­nas, em especial a Guzerá (muito criada no Rio Grande do Norte) possuem um gene, chamado de beta-caseí­na, que não provoca alergia e que esse leite pode ser consumido por quem tem “intolerí¢ncia ao leite”.

A Pós-Graduação em Produção Animal do Curso de Zootecnia da UFRN, sob a orientação dos professores Adriano Henrique do Nascimento Rangel e Lilian Zaros, com o apoio do pesquisador Guilherme Ferreira Costa Lima, da Emparn, está realizando um trabalho de pesquisa que é tema da dissertação da aluna Tábata Cristine Chaves. Ela dirige suas pesquisas com o leite das raças Guzerá e Gir, dos plantéis da Emparn. O objetivo é a confirmação desse gene ( o beta-caseí­na) nas duas raças e da sua viabilidade econí´mica na produção de um leite “não alérgico para o consumo humano”.

Como se víª, Jundiaí­ de volta  para o mundo, com seu leite  e derivados, do iorgute, as coalhadas,  ao queijo. Quem sabe, os doces…

Problemas energéticos

Da analista econí´mica Mirian Leitão, no Bom Dia Brasil:

– O governo disse que decidiu ligar um pouco as usinas termelétricas do Nordeste por causa de um problema pontual na região; mas, na verdade, os reservatórios de água ficaram baixos durante todo o ano.

– Nos do Sudeste e Centro-Oeste, que representam 70% de toda a geração do Brasil, em agosto do ano passado, já estava em 57% – menor ní­vel desde 2007, mas no mesmo míªs deste ano, caiu para 55%.

– O problema é que elas são caras: o custo das termelétricas este ano pode chegar a R$ 9 bilhões. Mas há um dilema: se o governo liga as térmicas, fica mais caro; se não liga, o ní­vel de água  diminui mais. Este ano, mesmo com toda a chuva que caiu, em nenhum míªs o ní­vel ficou maior do que no mesmo perí­odo nos últimos dez anos.

– Está faltando uma visão global ao tema geração de energia. Pode haver um trabalho para aumentar a eficiíªncia das hidrelétricas, por exemplo. Outro problema que temos falado muito aqui é as linhas de transmissão do parque eólico ainda não estão prontas.

Chuva

Depois das chuvadas de segunda-feira e do toró de terça, de quarta para ontem, o tempo deu uma aliviada e fez até sol. A Emparn registrou apenas dois chuviscos: Aríªs, 8,8 milí­metros e Pureza, 2,5. Mas tem gente admitindo que sexta será de chuva por estes litorais.
Sarau poético

Encontro o poeta Volontíª na esquina do Botijinha, indo no rumo do Sebo Vermelho, e ele me passa a notí­cia que  amanhã, sábado, 7 de setembro, feriado da pátria, vai acontecer um Sarau Poético no Bar “A Toca”, começando ás tríªs da tarde.

Estarão lá os poetas Napoleão de Souza Paiva, Adriano de Souza, Demétrio Vieira Diniz, José Delfino e Manoel Fernandes de Souza Jr., além do músico e compositor Pedro Mendes que interpretará músicas de Caetano Veloso.

Pergunto: -  Volontíª, onde fica A Toca? Ele deu a dica:

– Fica na rua Coronel Cascudo, já chegando na rua da Conceição, depois de passar pelo Beco da Lama. Mais ou menos entre os fundos da Assembleia Legislativa e o oitão do Museu Café Filho que, há anos, está fechado.

E acrescentou:

– Não esqueça de dizer que tem o apoio da Capitania das Artes de Dácio Galvão.

Academia

O advogado Antenor Pereira Madruga Filho foi eleito para a Academia de Letras Jurí­dicas do Rio Grande do Norte. Ocupará a cadeira 35, cujo patrono é o jurista Otto de Brito Guerra.

Viola

Hoje é dia da Sexta da Viola, a partir das 20 horas na Capitania das Artes. A cantoria reunirá os violeiros Antí´nio Lisboa e Edmilson Ferreira. Entrada franca.

Arte

O artista plástico Pedro Pereira expõe a partir de hoje (abertura í s 19h30) na Galeria Newton Navarro, na sede da Capitania das Artes (avenida Cí¢mara Cascudo). Tema: “Pedro Pereira, o jardineiro das cores”.

Ribeira

Leio todas as manhãs, cedo, no horóscopo, minhas primeiras leituras: o bairro da Ribeira continua inabordável, de leste a oeste e de norte a sul.
http://tribunadonorte.com.br/noticia/um-novo-leite/260392

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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