#Tendíªncia de alta no mercado de lácteos terminou

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A tendíªncia de alta no setor de lácteos está “verdadeiramente terminada” a partir de agora, considerando o fim da seca na Nova Zelí¢ndia – principal exportador mundial – e de algumas incertezas econí´micas, disse o Banco Nacional da Austrália (NAB). O declí­nio nos preços dos lácteos, que caí­ram em 9,3% na GlobalDairyTrade, com relação ao recorde registrado no míªs passado, determinará uma nova tendíªncia de acordo com os sinais do mercado.

“As chuvas sinalizaram o fim da seca em algumas regiões da Ilha Norte e os dados econí´micos mostraram que o crescimento global pode estar vacilante”, disse o economista de agronegócios do NAB, Vyanne Lai. O declí­nio sugere que o pico de preços lácteos está “verdadeiramente terminado e os preços deverão moderar mais de agora em diante”.

Dados econí´micos recentes incluí­ram estatí­sticas mostrando que a economia da Alemanha cresceu pouco no primeiro trimestre de 2013 e que houve um declí­nio na produção industrial chinesa.

Os últimos dados de produção de leite ainda estão mostrando uma produção fraca em muitos locais, apesar de os últimos dados dos Estados Unidos mostrarem, no míªs passado, um crescimento na produção de 0,2% com relação ao ano anterior. A produção de leite na Nova Zelí¢ndia caiu 16,8%, para 1,45 milhão de toneladas em março, de acordo com o grupo industrial Dcanz, o maior declí­nio anual desde pelo menos 2008 – graças í  pior seca no paí­s em cerca de 30 anos.

A produção no míªs passado na Austrália, onde as condições em muitos estados tíªm sido muito secas, caiu em 9,6%, levando ao declí­nio em 2012-13, com ainda dois meses faltando, para 2,3%, de acordo com dados do Dairy Australia.

Na Europa, onde empresas como FrieslandCampina previram uma queda na produção, na primeira metade do ano, no Reino Unido caiu houve redução de 7,7%, para 1,11 bilhão de litros, no míªs passado, menor valor em 42 anos para o míªs.

Abril é tipicamente um dos melhores meses para a produção, considerando a melhora sazonal nas condições das pastagens, apesar de a primavera fria ter reduzido o crescimento das forragens. Entretanto, o declí­nio na produção no importante mercado da Nova Zelí¢ndia é menos importante agora – considerando que o paí­s está chegando ao inverno e ao perí­odo de produção sazonalmente baixa – do que as previsões para a primavera, que melhoraram dramaticamente com o retorno das chuvas.

De fato, os preços dos lácteos estão tendendo a mostrar um enfraquecimento particular para entrega no final de 2013, sob expectativa de recuperação da Nova Zelí¢ndia.

No último GlobalDairyTrade, por exemplo, os preços da gordura anidra do leite aumentaram em 2,6% para entrega em julho, mas caí­ram em 4,7% para novembro. Similarmente, no nascente mercado de futuros dos lácteos da Nova Zelí¢ndia, os preços para entrega deste produto estão 10% menores do que os preços para junho, com desconto de 16% para o leite em pó integral.

Apesar da queda nos preços do leite ao ní­vel de commodities, os valores deverão ainda continuar aumentando em outras partes da cadeia de fornecimento de leite, í  medida que o impacto do aumento no começo do ano ainda tenha efeito.

Na Arábia Saudita, um grupo de produtores de leite em pó na semana passada buscou permissão para aumentar os preços em mais de 10%.

As previsões do Dairy Australia sugerem que os preços pagos aos produtores em 2013-14 aumentarão em 10%, de acordo com analistas do Agrifax.

Nos Estados Unidos, os produtores de leite na Califórnia, principal Estado produtor, estão pedindo preços maiores pelo leite vendido para a fabricação de queijos, enquanto muitos produtores brití¢nicos estão desapontados com os aumentos nos pagamentos dos processadores.

“Os preços aos produtores tíªm frequentemente demorado a reagir aos movimentos oscilantes do mercado”, disse a DairyCo, do Reino Unido. Além disso, muitos contratos de fornecimento de leite pagam preços relacionados aos custos de produção. “Os contratos de custo de produção fornecem benefí­cios durante os mercados de fracas commodities, mas significam que vocíª não se beneficiará muito dos aumentos nos mercados”.

fonte: Agrimoney

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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