Tempo seco prejudica agricultores e produção #leiteira no Vale do Paraíba

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Produtor de leite observa folhagem seca e que dificulta a alimentação das vacas nas fazendas do Vale do Paraíba.

Queda em janeiro é de aproximadamente 25%, segundo produtores rurais. Agricultor está tendo que usar sistema de irrigação utilizado só no inverno.

 

O tempo seco está causando prejuízos aos produtores rurais e a indústria de laticínios da região. Em Caçapava, uma fazenda que fornece milho para a festa da Pamonhada, tradicional em Paraibuna, já contabiliza uma queda de 30% na produção. Já nas fazendas de leite, a queda foi de 20% em janeiro.

 

O agricultor Carlos Higasi vai colher 11 toneladas de milho verde nos próximos dias, quatro toneladas a menos do que deveria ser a produção. A estiagem fez com ele ligasse o sistema de irrigação, que só é usado no inverno. Com isso, os custos da produção aumentaram. «Não é normal, não. Nessa época é de chuva e foi uma surpresa para a gente. Atrapalha no crescimento, o adubo que você aplica não dá efeito, porque está seco o solo», explicou.

 

A seca também está afetando a indústria de laticínios da região, porque a base da ração do gado é o milho e as roças estão secas, com os pés não formando nem espigas. A alimentação inadequada e o calor são responsáveis pela menor lactação. «O que é importante no milho é o grão, é a espiga, então vai ser uma comida de muito má qualidade. É o estresse térmico. Vaca de leite não gosta desse calor», afirmou o produtor de leite, Rodrigo Rossi.

 

Os produtores ainda precisam se preparar para o inverno, quando também chove pouco. «Se as chuvas voltarem agora em meados de fevereiro, eu ainda vou arriscar plantar outra lavoura, se não eu vou ser obrigado a comprar. Agora, tem que ver se vai ter para comprar», conta Rossi.

 

Uma cooperativa de laticínios de São José dos Campos tem 200 fornecedores e processa 70 mil litros de leite por dia. O presidente da cooperativa, Benedito Vieira, diz que por enquanto não há risco de faltar leite no mercado por causa dos estoques, mas, precisa chover. «Nós vivemos da lei da oferta e da procura. Tudo o que falta custa mais caro, então, evidentemente não é o leite que vai ficar mais caro, é o custo de produção que vai ficar mais alto, consequentemente o preço também vai ficar mais alto. Então, nós vamos ter um reflexo muito grande quando chegar em outubro, no final da seca que é julho, agosto, setembro, outubro», disse.

 

http://g1.globo.com/sp/vale-do-paraiba-regiao/noticia/2014/02/tempo-seco-prejudica-agricultores-e-producao-leiteira-no-vale-do-paraiba.html

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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