#Tecnologia a serviço do leite

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Na propriedade de Armando Rabbeas, vaca não tem hora marcada para ordenhar. A fazenda Santa Cruz de Baixo, localizada na região de Castro (Campos Gerais), possui a primeira sala de ordenha totalmente robotizada da América Latina. Chamado no Brasil de Sistema de Ordenha Voluntária (VMS, sigla em inglíªs), o robí´ realiza toda a operação, que vai desde a limpeza dos tetos até a remoção dos resí­duos pós-ordenha. Tudo isso sem a necessidade de um operador.

 
Parece complicado, mas o sistema é simples. Os animais ficam em um galpão, em cuja cabeceira está localizado o equipamento. Rabbeas explica que quando a fíªmea sente que seu úbere está cheio, ela caminha até um corredor que dá acesso í  máquina. Um escí¢ner identifica o animal, por meio de um colar que contém uma numeração, abrindo, assim, a grade que dá acesso ao equipamento. Enquanto isso, as outras vacas fazem fila esperando para serem ordenhadas.
Dentro do equipamento, que é semelhante a um tronco de contenção, um braço robótico escaneia com laser os tetos e insere uma substí¢ncia para higienizá-los. Logo após, o robí´ coloca os sugadores e começa a ordenha. Enquanto isso, o animal recebe alimentação na quantidade estipulada pelo veterinário no computador da central.
O maior benefí­cio com o equipamento, revela o produtor, foi a segurança que ganhou, principalmente em termos de qualidade. Além do leite não ter contato humano, o equipamento assegura que o produto a ser enviado para a Cooperativa Castrolanda não possui impurezas, sendo respeitados todos os critérios sanitários de manejo e também de produção. «Quando há algum problema sanitário durante o processo, o robí´ nos informa e acionamos imediatamente o nosso veterinário para resolvíª-lo», descreve Rabbeas.
í‰ nesse modelo, que busca qualidade e eficiíªncia na cadeia leiteira, que o Paraná vem trabalhando. A qualidade do leite em todo o Paí­s foi colocada em debate depois de deflagrada a Operação Leite Compen$ado, no iní­cio de maio, no Rio Grande do Sul, a qual investiga um esquema de adulteração do leite in natura, por meio de adição de água, ureia e formol. As investigações do Ministério Público do RS apontaram que empresas gaúchas de transporte de leite adulteraram o produto cru entregue para a indústria. Produto, este, que era comercializado no varejo de todo o Paí­s.
Apesar do MP do RS ter divulgado que haveria a presença desse produto adulterado no Paraná, o gerente técnico e econí´mico da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), Flávio Turra, ressalta que a maioria das cooperativas do Estado que atua na cadeia leiteira possui frota própria, eliminando atravessadores.
As cooperativas, lembra Turra, são responsáveis por 47% de todo o produto comercializado no varejo paranaense. A região dos Campos Gerais, por sua vez, concentra algumas das melhores cooperativas de leite do Brasil, como a Batavo e a Castrolanda, que agrupam em torno de 570 produtores de alta qualidade. Todo o processo, desde a produção até o envase da matéria-prima, segue um rigoroso sistema de inspeção.
De acordo com Egí­dio Maffei, gerente comercial da operação conjunta Batavo e Castrolanda, conseguir matéria-prima de boa procedíªncia não é tarefa fácil, por isso, os veterinários das cooperativas estão sempre em campo, ajudando o produtor. «Pagamos pela qualidade e vendemos qualidade», sublinha o gerente.
Fonte: Agrolink
http://www.cenariomt.com.br/noticia.asp?cod=294360&codDep=6

 

 

 

 

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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