Silems debate baixa produção do leite durante encontro técnico

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Dados da Pesquisa Pecuária Municipal do IBGE, no perí­odo de 2001 a 2009, apontam que a participação de Mato Grosso do Sul na produção nacional de leite apresentou queda de 0,5 ponto percentual, passando de 2,2% para 1,7%, o que coloca o Estado no 12º lugar no ranking de maiores produtores de leite do Paí­s com 502,4 milhões de litros por ano. Essa redução na produção anual de leite preocupa o Silems (Sindicato das Indústrias de Laticí­nios de Mato Grosso do Sul) e foi tema de debate durante o 15º Encontro Técnico do Leite e do 1º Encontro Sul-Mato-Grossense da Qualidade do Leite, promovido ontem (14/05) e hoje (15/05) no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo, em Campo Grande (MS).
A entidade reuniu-se com representantes dos sindicatos da indústria de laticí­nios de outros Estados no 15º Encontro Técnico do Leite – Divulgação

A entidade reuniu-se com representantes dos sindicatos da indústria de laticí­nios de outros Estados no 15º Encontro Técnico do Leite – Divulgação

Na avaliação da presidente do Silems, Milene Nantes, o setor tem um baixo desempenho em comparação com os demais Estados, mas isso se deve ao fato de a pecuária de gado de corte ser predominante no Estado. “Na reunião que tivemos com os representantes dos sindicatos das indústrias de laticí­nios de todo o Paí­s, procuramos mostrar as diferenças entre os Estados produtores, desde a atual produção até os fatores que influenciam nas vendas. Além disso, também discutimos a questão do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) cobrado sobre o leite em todas as regiões e demais assuntos de interesse do setor”, declarou.

Ela reforçou que a reunião sobre a harmonização das alí­quotas de ICMS foi bem produtiva e serviu como subsí­dio para a elaboração de um documento nacional do segmento nesse sentido. “Trocamos experiíªncias, discutimos ideias e opiniões. Além disso, precisamos entrar em um consenso para que todos os Estados tenham a mesma alí­quota de ICMS”, disse. Em Mato Grosso do Sul, o segmento emprega 973 pessoas em 74 estabelecimentos espalhados por todo o Estado. “A maior bacia leiteira do Estado localiza-se na microrregião de Iguatemi, que foi responsável por 18% do volume produzido estadualmente. Na sequíªncia aparecem as microrregiões de Campo Grande, Dourados e Paranaí­ba, com participações de 17%, 14%, e 13%, respectivamente. As quatro principais microrregiões, somadas, foram responsáveis por uma produção total de 309,9 milhões de litros, que corresponde a 62% da oferta estadual do produto”, informou.

Na avaliação do vice presidente do Conseleite/PR (Conselho Paritário entre Produtores e Indústrias de Leite do Paraná), Ronei Volpi, o setor vem se esforçando em todo o cenário nacional para garantir um produto de qualidade para os consumidores. “Atualmente há uma forte pressão dos produtos derivados do leite que são importados, o que pode desequilibrar o preço do mercado em breve”, disse. Para o secretário executivo do Sindilat/RS (Sindicato das Indústrias de Laticí­nios e Produtos do Rio Grande do Sul), Darlan Palharini, a iniciativa deve acontecer com mais frequíªncia. “Bastante produtiva a reunião, com a intenção de aproximar os sindicatos do setor, que mesmo tendo concorríªncia, tem alguns problemas em comum que precisão ser resolvidos, como a guerra fiscal e recompor as margens das indústrias para sermos um setor forte”, ressaltou.

Estandes

Ainda durante o 15º Encontro Técnico do Leite e do 1º Encontro Sul-Mato-Grossense da Qualidade do Leite, o Silems e o Senai contaram com estandes para promover o esclarecimento sobre os produtos lácteos e seus benefí­cios para a saúde e disponibilizar as informações sobre os serviços oferecidos para os laticí­nios, respectivamente. “Recomendamos o consumo de 2 a 3 copos por dia. Os derivados, por exemplo, iogurte, coalhada e queijo devem ser consumidos 3 porções diárias, essa quantidade já ajuda no fortalecimento dos ossos. O leite é fonte de vitamina A, D, B1 e B2, possui cálcio e manganíªs mineral”, informa a nutricionista do Sesi, Estefí¢nia Carvalho Fernandes, que prestava orientação no estande do Silems.

Já o estande do Senai repassou informações sobre o Programa de Autocontrole de Qualidade na Produção, os serviços e consultorias prestados pelo LabSenai Alimentos e o PAS (Programa Alimentos Seguros). De acordo com a supervisora de alimentos e bebidas do LabSenai Alimentos, Stella Fernanda de Aquino Oliveira, o estande promoveu a interação entre produtores e empresários, prestando esclarecimentos sobre os serviços de consultoria e toda a estrutura que a entidade disponibiliza. “Auxiliamos tanto o produtor quanto a indústria na otimização de processos, elaboração e adequação de leiaute, além da elaboração de projetos industriais, entre outros. Atuamos para prevenir e solucionar problemas”, reforçou.

Os visitantes do estante do Senai também eram levados a conhecer o Laboratório Móvel de Alimentos, que estava estacionado na entrada do Rubens Gil de Camillo. A unidade móvel é equipada com equipamentos e materiais de última geração para atender as indústrias de todo o Estado, de acordo com a demanda. “A unidade está equipada com equipamentos fisioquí­micos e microbiológicos para a manipulação de análises para o controle industrial e também para o tratamento e controle de manipulação de alimentos”, informou o analista técnico da unidade móvel, João Luiz Zitkoski.

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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