#Seis histórias inspiradoras de empreendedorismo feminino

Share on twitter
Share on facebook
Share on linkedin
Share on whatsapp
Share on email

Em homenagem a todas as mulheres do Brasil, neste 8 de março, resolvemos reunir uma série de histórias inspiradoras de mulheres batalhadoras que, com seu trabalho, tíªm mudado a cara do paí­s

Já não há dúvida de que as mulheres conquistaram espaço e hoje já ocupam posições de destaque nos mais variados segmentos. Elas são donas dos próprios negócios, lideram iniciativas historicamente ligadas í  figura masculina, são responsáveis por iniciativas inovadoras de sucesso e, com suas idéias e trabalho, tíªm, entre outras coisas, conseguido melhorar a vida de muitos brasileiros e brasileiras.

Em homenagem a todas as mulheres do Brasil, neste 8 de março, resolvemos reunir uma série de histórias inspiradoras de mulheres batalhadoras que, com seu trabalho, tíªm mudado a cara do paí­s. De São Paulo í  Paraí­ba, nos mais variados setores, elas tíªm muito o que contar.

Cooperação e empreendedorismo que transformaram vidas

Após realizar o sonho ter uma terra onde produzir, Maria da Paz Nascimento dos Santos e Silva se deparou buscando alternativas para melhorar a própria vida e da comunidade de assentados onde residia. Através do Programa de Redução da Pobreza Rural (PRPR) do Cooperar (programa de incentivo ao microempreendedorismo do governo da Paraí­ba), ela viu na instalação de uma Agroindústria de Polpas de Frutas a possibilidade para garantir renda para famí­lias da região. Foi nesse momento que nasceu a Associação Comunitária Agropecuarista do São João, localizada no municí­pio de Pombal, no sertão paraibano. A história da entidade ganhou o primeiro lugar na etapa estadual do Príªmio Sebrae Mulher de Negócios, realizada no dia 5 de fevereiro.

O começo não foi fácil, mas não intimidou o grupo de quatro mulheres empreendedoras que tinha no bolso apenas R$ 25 para iniciar a atividade que se tornou a principal fonte de renda dos assentados. Com o auxí­lio da carona do carro que distribuí­a leite no assentamento todas as manhãs, elas visitavam as casas da cidade para oferecer o produto.

“Passamos por muitas dificuldades, mas nunca pensamos em desistir. Ao longo do caminho mostramos aos demais associados a importí¢ncia do negócio para o assentamento. Hoje temos, além das mulheres, filhos e esposos envolvidos no projeto. Essa socialização de tarefas veio reduzir os nossos dilemas sociais, tornando mais fácil o desenvolvimento do trabalho em ação coletiva em outras áreas do assentamento”, destacou Maria da Paz dos Santos, que está í  frente da associação.

Criando as oportunidades

As amigas Rosangela Souza e Ligia Crispino já tinham um negócio sólido: a escola Companhia de Idiomas. No dia a dia da administração do negócio, uma dificuldade sempre era recorrente: encontrar e selecionar os profissionais ideais para as funções que procuravam. Foi aí­ que surgiu a ideia de criar um canal onde tanto empregadores quanto trabalhadores pudessem se encontrar.

A solução surgiu, então, quando se aliaram a dois publicitários da empresa Just Comunicação, e criaram a plataforma ProfCerto (www.profcerto.com.br), um portal de talentos para professores e escolas de idiomas, ou alunos particulares. Nele, os professores podem preencher um cadastro e realizar teste escrito, pedagógico e comportamental, além de convidar colegas a postar referíªncias e ainda postar um ví­deo falando o idioma que ensina. Tudo de graça. As escolas e alunos particulares podem filtrar esses professores por idioma, região (em qualquer lugar do Brasil) e também por perfil e experiíªncia.

“Eu realmente acredito na capacidade do ser humano de mudar o vento, não só de ajustar a velas! Assim conseguimos transformar uma enorme dificuldade em uma solução e ainda uma oportunidade de negócio”, comenta Rosangela Souza.

Elas dominaram as franquias

O setor de franquias, que faturou R$ 88,8 bilhões em 2011, segundo dados da Associação Brasileira de Franchising (ABF), tem uma participação feminina que chega a 52%. Na rede de disciplinas isoladas Kumon, entretanto, o percentual é muito maior. Das 1.570 unidades da marca, 95% são administradas por mulheres.

A gerente de novos franqueados da Kumon, Julia Shiroiwa, destaca que caracterí­sticas tipicamente femininas são fundamentais para o sucesso da rede. “Caracterí­sticas como atenção e a preocupação com o desenvolvimento dos alunos, são aspectos importantes para ser uma boa orientadora do método Kumon”, destaca.

Quebrando as amarras

Cristiane Silva de Carvalho, licenciada da rede de escolas de informática, capacitação profissional e inglíªs Easycomp Plus, é outra que tem uma história interessante para contar. Ela, que mora em Santana do Ipanema, cidade de 47 mil habitantes em Alagoas, viu sua vida mudar ao divorciar-se há dois anos. Na partilha de bens, ficou como detentora da escola, antes administrada pelo marido.

“Eu trabalhava com o meu marido na escola. Na época ele administrava e eu era atendente. Eu tinha muitas ideias, mas ele não colocava crédito, achava que não iriam funcionar. Quando assumi a administração da escola senti muitas dificuldades, mas corri atrás, fiz cursos e o número de alunos saltou de 150 para 240. Brinco que, com a separação, eu dormi dona de casa e acordei empresária. Hoje tenho cinco funcionários, sou chefe de famí­lia e crio sozinha minha filha de 11 anos”, destaca.

“Não existe profissão de homem”

Luciana Feliciano Araújo atua como técnica da Rede de Serviços da Whirlpool Latin America, dona das marcas Brastemp, Consul e KitchenAid. Funcionária da Autorizada Faltec Service, localizada no centro de João Pessoa, no Estado da Paraí­ba, ela faz reparos dos produtos das marcas na casa dos consumidores da região.

“Muitas vezes eu chego í  casa das pessoas, elas me deixam entrar e depois de um tempo perguntam: cadíª o rapaz que vai fazer o conserto?”, conta. A profissão de técnica, assim como outras ocupações que envolvem ferramentas e máquinas, é considerada por muitos uma atividade predominantemente masculina.

Para Luciana, “não existe profissão de homem ou de mulher”. Curiosa e comunicativa, ela sempre quis entender como as coisas funcionavam e sempre gostou de lidar com o público. Após muitos anos morando e trabalhando em São Paulo como motorista de transporte escolar, voltou há dois para a cidade natal e por indicação de uma amiga começou a trabalhar na assistíªncia autorizada Whirlpool. Desde o iní­cio, ainda que sendo um grande desafio, Luciana abraçou a ideia. “Fiz diversos treinamentos, aprendi, tirei dúvidas. Não tinha noção que eram tantos produtos. Essa profissão foi como um presente pra mim”, afirma.

Já Monica Leonardi é destaque no mercado cafeeiro, historicamente dominado por homens. Ao comandar a segunda maior empresa voltada para a fabricação de máquinas de café expresso, a italiana La Spaziale, ser a protagonista de um importante negócio no seguimento desde 1987 e receber o primeiro tí­tulo de juí­za internacional de café, ela é reconhecida pela dedicação em seu trabalho.

Até então, o mercado de café não reconhecia a figura feminina como atuante no setor. Foi preciso paixão pelo ramo, agilidade para lidar com situações simultí¢neas e um projeto inovador para que as mulheres tomassem seu espaço no segmento. Um dos grandes desafios de Monica foi palestrar para mais de 500 pessoas em um prestigiado congresso internacional sobre o setor, em que apenas 10% dos presentes eram mulheres.

“A questão é vocíª ganhar a confiabilidade e o respeito no mercado. As mulheres tíªm conquistado espaço de forma diferente dos homens, porque possuem a sensibilidade muito mais aflorada, e isso é uma vantagem no mundo dos negócios. A facilidade de coordenarmos inúmeras tarefas simultaneamente e com eficiíªncia também é outro diferencial”, afirma Monica.
http://www.administradores.com.br/noticias/administracao-e-negocios/seis-historias-inspiradoras-de-empreendedorismo-feminino/73874/

Mirá También

Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

Te puede interesar

Notas
Relacionadas