Seca causa perda de 15% da produção de leite

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A falta de chuvas no interior do Ceará tem refletido na produção leiteira, causando perda de rebanho para os 30 mil produtores do setor. Em abril, o prejuí­zo chegou a cerca de 15% em relação a março e deve resultar no aumento dos preços do leite e derivados a partir de maio

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A seca que vem assolando toda a região Nordeste chegou ao setor leiteiro. Cerca de 30 mil produtores de leite do interior do Ceará estão sentindo os impactos da falta de chuva no rebanho, que tem sido prejudicado com a escassez de alimentos providos do solo.

Os prejuí­zos refletem na cadeia produtiva do leite, que em abril chegou a sofrer queda de aproximadamente 15%, informou ontem o diretor-presidente da Betí¢nia, Bruno Girão. A expectativa é de que a situação eleve os preços de leite e derivados em até 10% a partir de meados de maio.

Os produtores aguardam medidas emergenciais do governo federal, que já foi comunicado dos prejuí­zos em reunião com representantes do setor na última sexta-feira, 27. Participaram o governador Cid Gomes e o ministro da Integração, Fernando Bezerra.

“Quando não chove, não tem pasto, não tem comida para vaca, logo, não tem leite”, explicou Girão. A Betí¢nia trabalha ainda com um cenário de redução de 25% na oferta nos próximos meses, afirmou o diretor-presidente.

Para evitar uma queda maior, a empresa pretende expandir a área de atuação até o oeste da Bahia e outras regiões de Pernambuco, estados onde a Betí¢nia possui indústrias instaladas.

Mesmo assim, para Girão, a tendíªncia é de agravamento da situação: “Não deu tempo para produção de forragem. Nessa época de chuva, os produtores preparam aquilo que vão consumir o ano inteiro. Não deu para fazer estoque volumoso”.

O presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará (Feac), Flávio Saboya, aponta medidas emergenciais para resolver o problema. Uma delas já foi discutida com representantes do setor, o ministro da Integração e o governador Cid Gomes. Trata-se da possibilidade de cessão de parte dos 10 mil hectares ociosos de perí­metros públicos para a produção de forragens, que poderão minimizar os efeitos da seca. Outro aspecto discutido foi o crédito emergencial para os agricultores familiares, que poderão realizar empréstimos até R$ 12 mil por 1% de juro ao ano. Quantias superiores terão 3,5% de juros.

“Recebi um comunicado do Banco do Nordeste hoje (ontem) que estariam disponibilizando nas agíªncias o crédito emergencial. Então vamos imaginar que a partir de maio o BNB estará disponibilizando”, estima Saboya. O próximo passo será uma reunião com a Confederação Nacional de Agricultura (CNA), que, segundo previsão do presidente da Feac, deve acontecer na próxima semana.

http://www.opovo.com.br

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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