Com a presença de mais de 130 pessoas, entre produtores de leite e lideranças municipais e estaduais, aconteceu em Mafra, no dia 20 de julho, no Parque de Exposições, o I Seminário Municipal de Bovinocultura de Leite.
O evento foi promovido pela Epagri, em parceria com o Sindicato dos Produtores Rurais, Sindicato dos Trabalhadores Rurais, Credinorte, Senar, Coperdia/Coperio, Brasil Foods e Prefeitura Municipal. Durante o dia, foram realizadas várias palestras de interesse da classe produtora e lideranças.
O vice-presidente da Faesc, engenheiro agrí´nomo Nelton Rogério de Souza falou sobre o Conselho Estadual do Leite (Consuleite), entidade privada que congrega produtores, indústrias e a Universidade Federal do Paraná, que mensalmente, estabelece um preço de referíªncia para o leite.
Outra palestra importante foi a proferida pelo técnico do Centro de Informações e Socioeconomia da Epagri (Cepa), Francisco Heiden, que abordou as perspectivas da atividade leiteira – mercado e comercialização. O pesquisador da Embrapa/Soja, de Londrina, engenheiro agrí´nomo Alvadi Balbinot, discorreu sobre a importí¢ncia da integração lavoura x pecuária e o técnico da Brasil Foods na região, Aroldo Lourenço fez um panorama da atuação da empresa no município de Mafra e região.
Encerrando o I Seminário Municipal de Bovinocultura de Leite, o gerente regional da Epagri de Mafra, engenheiro agrí´nomo Luiz Fernando G. de Souza, mostrou os resultados econí´micos de uma propriedade que produz fumo e leite no município de Itaiópolis e é acompanhada contábil e tecnicamente pelo Escritório Municipal da Empresa. «O Seminário teve como objetivo básico iniciar um debate na busca de alternativas de renda e diversificação da propriedade, especialmente, as pequenas propriedades», disse Luiz Fernando. Para ele, a atividade leiteira está numa fase muito boa e com ótimas perspectivas futuras, sendo uma grande alternativa para os agricultores familiares que possuem atividades safristas, estabilizando financeiramente a propriedade, por apresentar um fluxo de caixa mensal, otimizando a mão de obra familiar durante o ano, diversificando a propriedade, além de, também, ser uma ótima alternativa para os jovens rurais.
Fonte: Epagri