#Ruralistas atestam ‘falência’ da atividade agropecuária

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“A atividade agropecuária no estado está falida”, sentencia José Vieira, presidente da Federação da Agropecuária do RN (Faern). Ele avalia que as providências adotadas pelo governo federal para minimizar os efeitos da seca não foram suficientes e os produtores finalizaram o ano com um problema continuado.

Adriano AbreuVieira: problema continuado por falhas no socorro ao NordesteVieira: problema continuado por falhas no socorro ao Nordeste

 

Segundo dados do IBGE, o Rio Grande do Norte registrou a terceira maior queda do país no rebanho bovino entre 2011 e 2012, em termos percentuais. A redução (18,1%), que foi menor apenas que as verificadas na Paraíba (28,6%) e em Pernambuco (24,2%), pode ser maior, já que as perdas de 2013 não foram contabilizadas ainda.

 

Houve prejuízo de R$ 15,4 milhões, considerando apenas a redução da produção de leite e mel no estado. Segundo a pesquisa, 45 mil vacas deixaram de ser ordenhadas e 45 milhões de litros de leite deixaram de ser produzidos no Estado entre 2011 e 2012. “A seca prolongada resultou na redução de muitos ‘plantéis’ (rebanho), sobretudo o de bovinos, causando impactos sobre a produção e produtividade de leite”, analisou o IBGE, no estudo.

 

A redução do rebanho de bovinos, explica Vieira, deve-se, sobretudo a venda do animal para possibilitar o sustento de alimentação ao rebanho. “Temos cerca de 50% do rebanho perdido nesse ano”, contabiliza. Além da baixa produção, outros problemas são adicionados a situação, como o endividamento.

 

A inadimplência entre agricultores familiares, micro e pequenos produtores rurais no Rio Grande do Norte gira em torno de 34%, segundo dado mais recente (e já defasado). No Nordeste, a taxa fica em torno de 23%. No Brasil, em torno de 15% – 19 pontos percentuais a menos. Por esta situação, o Governo Federal promove condições especiais de renegociação de dívidas a produtores rurais por meio de empréstimos para quitar ou renegociar as dívidas.

 

http://tribunadonorte.com.br/news.php?not_id=270821

 

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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