Quotas no leite fazem desaparecer 54 mil produtores

O fim das quotas leiteiras acontece a 1 de abril e receia-se que possa levar ao fim de mais explorações em Portugal.
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A nove dias do fim das quotas leiteiras, os preços vão diminuir no que concerne à produção, mas o consumidor final não será afetado. O setor receia que este seja o fim de mais explorações em Portugal, informa o Jornal de Notícias.

Durante 22 anos, a produção de leite na Europa era regulada por um sistema de quotas, que equilibrava a produção de cada país. No entanto, durante esse período foram perdidos 54 mil produtores, que acabaram por não afetar a produção, sendo que em termos globais Portugal é autosuficiente. Mas a partir de 1 de abril tudo irá mudar.

Os produtores nacionais acreditam que isto não vai ser bom. “Portugal trabalhou sempre para o mercado interno e, dadas as condições, não conseguimos preços apetecíveis para o exterior. Por outro lado, os países do Norte da Europa, grandes produtores, e também a Polónia com potencial, quiseram sempre o fim das quotas, que sentiam como um colete de forças”, explica a Federação das Cooperações de Leite e Laticínios (Fenalac).

Para o secretário-geral da Fenalac, Fernando Cardoso este poderá ser mesmo o fim de mais explorações em Portugal.

Já a Associação dos Industriais de Laticínios (ANIL) acredita que, “em dois a três anos, a produção passe para o Norte da Europa e países bálticos, e os países do Sul serão tendencialmente prejudicados”.

O facto de se passar a produzir mais leite, poderia significar uma diminuição de preços para o consumidor final, mas isso não irá acontecer. No final os produtores acreditam que ninguém na União Europeia irá ficar bem com esta medida.

http://www.noticiasaominuto.com/economia/364616/quotas-no-leite-fazem-desaparecer-54-mil-produtores

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Así lo expresó Domingo Possetto, secretario de la seccional Rafaela, quien además, afirmó que a los productores «habitualmente los ignoran los gobiernos». Además, reconoció la labor de los empresarios de las firmas locales y aseguró que están «esperanzados» con la negociación entre SanCor y Adecoagro.

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